terça-feira, 18 de novembro de 2008

Alô, wiki-pelas!

É muita pretensão querer ouvir tudo que se lança e ter opinião sobre tudo. Hoje em dia, com tantos especialistas wikipédicos de plantão (os wiki-pelas), muita gente considera um absurdo você não discursar fluentemente sobre a forma mais barata de fazer uma bomba atômica, a crise americana ou sobre esse disco do Rakes.

Pois bem, vou provocar o asco dos amantes da Wikipedia dizendo que o disco Capture/Release foi lançado em 2005, mas eu só ouvi pela primeira vez essa semana. Gostei pra caramba dos caras, soube que eles já lançaram um segundo disco e estão quase lançando o terceiro. Mas, pra ser sincero, não vou correr atrás. É que esse desceu tão bem e eu ainda estou curtindo. Não quero descartar algo que eu achei legal e partir correndo pra ver se os caras mantiveram o nível no segundo álbum.

Essa estréia do Rakes é legal. Merece uma atenção melhor do que ser baixado e esquecido dentro de um mp3 player.


1. Strasbourg
2. Retreat
3. 22 Grand Job
4. Open Book
5. The Guilt
6. Binary Love
7. Animals
8. Violet
9. T Bone
10. Terror
11. Work Work Work (Pub Club Sleep)

2 comentários:

Anônimo disse...

faz uma geral sobre o que é o som dos caras! isso não é wikidismo! é necessário para entender do que se trata o som...

atlantic disse...

Guil, provavelmente, na ficha da maternidade, esses caras são filhos do Joy Division com o Sex Pistols. Logo na primeira (e ótima) música você tem essa sacada.

O som deles não é novidade e as influências são claras tanto nos vocais quanto nos riffs e linhas de baixo.

O que talvez faça esse disco tão especial aos meus ouvidos é que ele tem uma vitalidade que a turma de Ian Curtis não tinha e a elegância que faltava aos Pistols.