sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Podcast #15

Acabou o confete, acabou a serpentina... A 15ª edição do nosso podcast traz William Shatner, Sugar e Bonnie Raitt! Além disso, começou a nossa campanha para ter Sharon Jones & The Dap Kings no próximo Tim Festival. Será que alguém atende nossas preces? Quem precisamos subornar para isso acontecer?


Ouça o podcast online

Baixe este episódio (arquivo em mp3)


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Nesta edição:
William Shatner - You'll Have Time
Funk Como Le Gusta - Nervosa
Sharon Jones & The Dap Kings - Give Me A Chance
Bonnie Raitt - Pride And Joy
Sugar - Helpless
The Vaselines - The Day I Was A Horse

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Jornada nas prateleiras

William Shatner, o eterno capitão Kirk de Jornada nas Estrelas, fez sua segunda incursão nas prateleiras musicais em 2004. O disco Has Been foi produzido e tocado por Ben Folds. Aqui, Shatner declama poemas, canta músicas que riem da inevitável morte e faz uma versão sensacional de "Common People", do Pulp, que sozinha já vale o disco.

Entre as melhores faixas, destacam-se também a esquizofrenicamente nervosa "I Can't Get Behind It", com participação de Henry Rollins e a irônica "You'll Have Time" com sua impagável lista de famosos que já bateram as botas.

Clique na capa para conferir.


1. Common People
2. It Hasn't Happened Yet
3. You'll Have Time
4. That's Me Trying
5. What Have You Done
6. Together
7. Familiar Love
8. Ideal Woman
9. Has Been
10. I Can't Get Behind That
11. Real

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Cinzas

Curtis, o Mayfield, encerrando com classe o nosso carnaval aqui do blog.
Amanhã a gente volta a se esbarrar.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Carnaval Basf 90

Por motivos explicados no post anterior, não tenho como colocar um disco por aqui até o fim do carnaval. Aproveitando a deixa, publico todos os podcasts do blog até hoje. Isso porque os 8 primeiros serão apagados para dar lugar a novas edições.

Fica aqui a dica para você que, assim como eu, dispensa o batuque dos tambores. Façamos o nosso carnaval de bons sons para os ouvidos! Um abraço e até semana que vem.

Atualização do post: as 8 primeiras edições do podcast foram apagadas. Você pode conferir a página do programa clicando aqui.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Fora da caverna

Estou por aqui tomando um tempo emprestado do computador alheio. Como não trouxe nenhum disco comigo e seria um abuso ocupar mais tempo fazendo uploads na casa dos outros, passo para deixar um abraço ao pessoal que vem escrevendo nos comentários e no e-mail com elogios ao blog e ao podcast. São mensagens geralmente curtas, mas muito simpáticas. É bom ver que tem uma turma com um clima legal, que curte os mesmos sons que a gente e que tem a simpatia de trocar idéias (concordado ou discordando) com a maior tranquilidade.

Como não estou na minha caverna, resta a mim deixá-los acompanhados de dois sons muito queridos aqui no blog. O blues de Koko Taylor e, depois, os ótimos The Rakes:

Que inveja da turma nesse porão...


Do disco Capture/Release:

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mais um round

Promotor desiste de metade das acusações contra o Pirate Bay no segundo dia de julgamento

A promotoria desistiu de metade das acusações contra o site de compartilhamento de arquivos The Pirate Bay no segundo dia do julgamento que acontece em Estocolmo, na Suécia. Os promotores não conseguiram provar que arquivos distribuídos ilegalmente pela internet, usados como evidência, passaram pelo sistema do Pirate Bay.

Com isso, todas as acusações de "assistência a violação de copyright" foram abandonadas pela promotoria, que agora acusa o site por "ajudar a tornar disponível conteúdo protegido por direitos autorais".

Fredrik Neij, um dos responsáveis pelo site, disse que o promotor Håkan Roswall não compreendeu o funcionamento da tecnologia e que a evidência não envolve o Pirate Bay. A procuradoria representa grandes empresas do entretenimento, como Warner Bros, Sony, MGM, Universal e EMI.

O julgamento dos fundadores do site Pirate Bay, Frederik Neij, Gottfrid Svartholm Warg, Peter Sunde Kolmsioppi, e do investidor Carl Lundstorm, começou nesta segunda. Enquanto a indústria fonográfica considera o site um meio ilegal de se baixar material protegido por copyright, eles se veem como defensores da tecnologia.

"Tem a ver com a defesa da tecnologia, e provavelmente esse é o ponto mais importante desse caso - o aspecto político de deixá-la livre e não controlada por uma entidade que não gosta da tecnologia", disse Kolmsioppi em um comunicado oficial.

Per Samuelson, o advogado que representa a defesa, considerou a decisão uma grande "sensação".
- É muito raro alcançar metade do objetivo em um dia e meio - comemorou.

O julgamento está chamando a atenção em todo o mundo virtual, com cobertura online através de vários sites e também pelo Twitter. Alguns dos acusados usam a ferramenta para informar sobre o andamento do processo.

"Como diabos eles pensaram que isso seria algo diferente de uma DERROTA ÉPICA para a promotoria? Nós estamos vencendo tão fácil", disse Peter Kolmisoppi no site de microblogging.

A procuradoria, no entanto, afirma que a retirada das acusações vai simplificar o caso, permitindo o promotor tenha um foco maior no julgamento.

- Não muda nada em termos da nossa compensação e não tem nenhuma influência no caso contra o Pirate Bay. Na verdade, simplifica o trabalho do promotor permitindo que ele se foque na questão principal, que é tornar disponível material protegido por direitos autorais - disse Peter Danowsky, advogado das indústria que deu início ao caso.

Após a pausa para o almoço, a corte decidiu cancelar os trabalhos pelo dia de hoje. Nesta quarta-feira a acusação continuará a expor seus argumentos, e na quinta será a vez da defesa apresentar o seu lado da história.
Fonte: O Globo / Pitchfork

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Imagina...

Imagina se existisse o jogo "Guitar Hero edição especial só com músicas de Paco de Lucia".



O que teria de gente entrando na emergência do hospital com a mão quebrada não ia ser brincadeira...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

'92

Quando eu era mais novo, a MTV era um canal que passava clipes. Lembro que eu ficava torcendo para a emissora colocar no ar os vídeos do Sugar e isso até que rolava com certa frequência. Copper Blue é o disco de estréia dessa sensacional banda que tem Bob Mould (ex-Hüsker Dü) à frente de sua formação e chegou a ser eleito o melhor lançamento de 1992 pela NME.

Esse álbum traz melodias que colam na cabeça e, particularmente, me lembra uma época muito boa na qual a MTV passava clipes, eu não tinha contas a pagar e as férias duravam 3 meses. Uma beleza!


1. The Act We Act
2. A Good Idea
3. Changes
4. Helpless
5. Hoover Dam
6. The Slim
7. If I Can't Change Your Mind
8. Fortune Teller
9. Slick
10. Man on the Moon

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Disco de cabeceira

Há poucas semanas ouvi uma faixa desse disco no programa Orelha Extra e gostei de imediato. Soul Science é produzido por Justin Adams, guitarrista e compositor da banda de Robert Plant. O cara se juntou a Juldeh Camara, um excelente músico do Gâmbia, pequeno país na África Ocidental. Juldeh toca um instrumento de uma única corda chamado riti. A junção da harmoniosa guitarra de Adams com o riti fez nascer um disco agradável, com músicas que parecem flutuar entre camadas de vocais e percussões.

Esse tem sido meu "disco de cabeceira" há mais de uma semana.


1. Yerro Mama
2. Ya Ta Kaaya (I Want to Stay Fresh)
3. Sanakubay
4. Njatigi (Host)
5. Naafigi (Hypocrite)
6. Blue Man Returns
7. Subuhanalaii (Have Mercy)
8. Ngamen (Let's Dance)
9. Nayo
10. Yo Lay Lay
11. We Wairi Bainguray Am (I Miss My Family)

Sente o clima:

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Podcast #14

Velharias, novidades e homenagens nesta edição!





Nesta edição:
The Watts 103rd St. Rhythm Band - The Joker
The Cramps - Sado County Auto Show
Operation Ivy - Room Without A Window
The Morning After Girls - Shadows Evolve
The Strokes + Eddie Vedder + Josh Homme - Mercy, Mercy Me
Stay Alive - The Pains Of Being Pure At Heart

Por questões de espaço no servidor, vou ter que apagar as 7 primeiras edições do podcast. Mas isso só quando formos colocar o 15º programa no ar. Até lá, quem quiser ouvir ou baixar as outras edições pode ir até http://basf90minutos.podOmatic.com

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Perguntas

Bateu saudade dele. Viajando com os amigos, ele foi a trilha sonora do domingo, depois do almoço. Todo mundo deitado no chão e ele embalando nossa preguiça. Logo começaram as perguntas e os elogios:

- Quem é esse?
- É o Nick Drake.
- O cara toca bem pra caramba, hein!
- Pra caramba.
- É fácil achar esse disco?
- O disco é de 1970. Não se acha em qualquer lugar não.
- 1970?! Cacete. Pensei que fosse um artista novo.

Quarenta anos depois, as pessoas confundem Nick Drake com algo que foi lançado ontem! Senti a admiração da turma em ver que o surfistinha que lotou a Apoteose não passa de uma xerox desbotada, sem graça e sem o poder de escrever letras com tanto sentimento.

Bryter Layter, segundo disco de Nick Drake, lançado em 1970.


1. Introduction
2. Hazey Jane II
3. At the Chime of a City Clock
4. One of These Things First
5. Hazey Jane I
6. Bryter Layter
7. Fly
8. Poor Boy
9. Northern Sky
10. Sunday

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Nova fornada

Acaba de sair do forno o primeiro disco do quarteto The Pains Of Being Pure At Heart. O grupo do Brooklyn, Nova York, está longe de ter um som inovador, visto que as referências mais diretas remetem a Belle & Sebastian e aos Vaselines, uma das bandas preferidas de Kurt Cobain.


Mesmo sem o mérito da originalidade, as faixas que saem desse álbum são extremamente agradáveis aos ouvidos. Canções que grudam na cabeça logo na primeira audição como "Stay Alive" e "This Love Is Fucking Right" são a garantia de que a banda terá, em breve, muitos seguidores.

Clique na capa para conferir.


1. Contender
2. Come Saturday
3. Young Adult Friction
4. This Love Is Fucking Right
5. The Tenure Itch
6. Stay Alive
7. Everything With You
8. A Teenager In Love
9. Hey Paul
10. Gentle Sons

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sem perder a piada jamais

No último podcast, eu comentei sobre bandas que já deveriam ter aparecido no blog e no programa, mas que acabavam ficando de lado. Terminei dizendo que, logicamente, com o tempo, essas bandas apareceriam por aqui. Nessa de adiar as coisas, a gente acaba dando sopa pro azar. Foi o que aconteceu hoje.

Mais cedo li a notícia da morte de Erik Lee Purkhiser, mais conhecido como Lux Interior, vocalista da banda The Cramps. Os caras não são aquele grupo que você coloca entre seus 10 mais, não são a atração principal de festivais pela Europa, não tocam nas rádios por aqui... mas estavam na estrada há 30 anos fazendo um som honesto e divertido, ignorando as regras de decência e bom convívio social.

Conheci a banda através do disco Flamejob, que peguei emprestado de uma amiga. De primeira, me veio a associação aos vocais do Iggy Pop. Depois passei a lembrar de alguns clipes que tinha visto na MTV e ria muito dos nomes loucos que o Cramps escolhia para batizar as faixas. Ou alguém acha que "Naked Girl Falling Down The Stairs" passa sem nem uma risadinha?

Confira aqui o bom humor de uma banda que usava as guitarras para nunca perder uma piada. O álbum se chama Flamejob e é de 1994.


1. Mean Machine
2. Ultra Twist
3. Let's Get Fucked Up
4. Nest Of The Cuckoo Bird
5. I'm Customized
6. Sado County Auto Show
7. Naked Girl Falling Down The Stairs
8. How Come You Do Me?
9. Inside Out And Upside Down (With You)
10. Trapped Love
11. Swing The Big Eyed Rabbit
12. Strange Love
13. Blues Blues Blues
14. Sinners
15. Route 66 (Get Your Kicks On)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O impermeável Bill Withers

Pelo que dá pra sacar do papo de Bill Withers com a platéia, naquela noite de outubro de 1972 caiu uma chuva do caramba, daquelas de parar a cidade. No entanto, isso não impediu que um público extremamente animado acompanhasse Bill e sua banda nesse que é um dos concertos mais empolgantes já registrados.

Talvez a dificuldade de chegar até o local do show tenha motivado uma resposta tão sensacional da parte do público à primeira música, a suingada "Use Me". Depois de uma versão de mais de 6 minutos, a platéia pede mais! Ali mesmo, no comecinho do show já pedindo bis. E são todos prontamente atendidos com mais 2 minutos de um balanço irresistível.

A interação entre Withers (um simpático contador de curtas e cômicas histórias) e o público é o maior tempero desse disco. A seleção de músicas é impecável, a banda é afiada pra caramba, mas é quando a platéia faz a sua parte que surge o fator que torna tudo tão impressionante e único.

Chega a dar a maior inveja de quem estava no Carnegie Hall naquela noite chuvosa de 1972. Agradecimentos especiais ao Ronca Ronca por ter me apresentado isso.

1. Use Me
2. Friend Of Mine
3. Ain't No Sunshine
4. Grandma's Hands
5. World Keeps Going Around
6. Let Me In Your Life
7. Better Off Dead
8. For My Friend
9. I Can't Write Left-Handed
10. Lean On Me
11. Lonely Town, Lonely Street
12. Hope She'll Be Happier
13. Let Us Love
14. Harlem / Cold Baloney

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Maldade

Falar bem e não mostrar é maldade. Ainda mais quando temos um correspondente logo ali do lado do quartel general da banda, em NY.


1. Halfway Home
2. Crying
3. Dancing Choose
4. Stork And Owl
5. Golden Age
6. Family Tree
7. Red Dress
8. Love Dog
9. Shout Me Out
10. DLZ
11. Lover's Day