sábado, 30 de agosto de 2008

Nem com Viagra

É incrível a capacidade de uma banda de tirar totalmente a empolgação de um fã com uma década de lançamentos no melhor estilo "mesma bosta, só mudou a capa". Eu antigamente acompanhava todos os lançamentos do Oasis. Gostava pra caramba da banda. Até renegava o crescente sentimento de que os caras tinham ficado preguiçosos, que não faziam mais discos com a empolgação dos dois primeiros. Mas é fato: tava tudo muito igual.

Essa semana pude escutar o novo single do Oasis tocando na BBC. Cara, nada me convence que essa banda tem volta. Eles conseguiram transformar um cara que corria atrás de todo material que eles lançavam em alguém que perdeu totalmente o tesão pelo grupo.

E eu ainda tentei me enganar. A gota d'água foi a minha aposta no fim do ano passado de comprar o DVD Lord Don't Slow Me Down. O negócio prometia ser bom. DVD duplo com documentário e um show em Manchester. Oasis tocando em casa! Esse show tinha tudo pra ser foda. Não foi. O documentário? Ridículo. A banda não revela sua intimidade, seu processo criativo, seus conflitos. Nada! Um monte de imagens soltas deles andando pra lá e pra cá, dizendo coisas inúteis e se comportando feito uns moleques de 14 anos. E a voz do Liam no show deu pena.

O pior é ouvir o novo single deles e pensar: cara, por que esses sujeitos continuam juntos? Devem ter muita conta pra pagar... Eles me fazem pensar que a vida de um roqueiro pode ser tão empolgante quanto a de um vendedor de plano de saúde.

A fraca interpretação de Songbird selecionada do DVD:

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Podcast #4

Mais um episódio do nosso balanço quinzenal. Destaque para "Lucid Dreams", o novo single do Franz Ferdinand. Além disso, damos uma passada no Chile para apresentar Los Bunkers!


Franz Ferdinand - Lucid Dreams
The LA's - Failure
Jacques Dutronc - La Responsable
Nick Lowe - They Called It Rock
The Amboy Dukes - Journey To The Center Of The Mind
Pixies - Debaser
Los Bunkers - Mientele

Ouça e baixe todos os episódios disponíveis.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

De cara com o Bellrays

Seu Rodrigues conheceu o Bellrays da maneira mais legal que você pode conhecer uma banda: pessoalmente. Ele estava em Brasília, nos bastidores do Porão do Rock 2007, fazendo algumas fotos. A banda tinha acabado de subir ao palco e Seu Rodrigues nunca sequer tinha ouvido falar deles quando sentiu a pancada sonora do Bellrays ali mesmo, ao vivo, do backstage.
Durante as fotos, depois do show, ele bateu um papo com os caras e saiu apaixonado pela banda. Além de tocarem o terror e serem bons pra cacete ao vivo, o pessoal do Bellrays ainda é extremamente simpático.

Esse é o novo disco dessa banda que mistura rock, punk, blues, soul e tem como atrativo a linda voz de Lisa Kekaula.


1. The Same Way
2. One Big Party
3. Infection
4. Coming Down
5. Footprints On Water
6. Blue Against The Sky
7. Psychotic Hate Man
8. The Fire Next Time
9. That's Not The Way It Should Be
10. Wedding Bells
11. Pinball City

Aliás, Seu Rodrigues bem que podia mandar pro blog mais algumas fotos da passagem dos caras pelo Porão do Rock 2007. Alô, Brasília!
basf90minutos@yahoo.com

Anotou?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Velozes e furiosos

Disco do filme Backbeat (1994), que por aqui saiu como "Os cinco rapazes de Liverpool". A trilha sonora ficou a cargo de uma banda formada por Dave Pirner (Soul Asylum), Greg Dulli (The Afghan Whigs), Thurston Moore (Sonic Youth), Don Fleming (Gumball), Mike Mills (REM) e Dave Grohl (na época, no Nirvana).


Um disco direto, reto e rápido. Mas em clima de diversão total.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Do outro lado da rua

Eu conheço muita gente que gosta de rock e sonoridades diferentes, mas nunca cruzou com o som do Pixies. Às vezes isso acontece. Você vem de um lado da calçada e a banda passa pelo outro. Anos depois, você esbarra no disco e fica se perguntando como é que aquilo passou e você nem reparou.

Meu contato com a banda veio no primeiro ano de faculdade, exatamente com Doolittle, emprestado de uma colega de sala. Diversas vezes eu fui de metrô para a faculdade ouvindo a fita gravada num walkman. Ficava aflito quando o vagão estava lotado e eu começava a sentir que a banda estava cansando, ficando mais lenta, a voz do vocalista cada vez mais grossa... a pilha estava acabando.

Curta o disco em alto e bom som. Doolittle é uma viagem deliciosamente debochada tanto nas letras quanto na música. Foi lançado em 1989, mas dá a impressão de ter sido gravado na semana passada.


1. Debaser
2. Tame
3. Wave of Mutilation
4. I Bleed
5. Here Comes Your Man
6. Dead
7. Monkey Gone to Heaven
8. Mr. Grieves
9. Crackity Jones
10. La la Love You
11. No. 13 Baby
12. There Goes My Gun
13. Hey
14. Silver
15. Gouge Away

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

The best of CSS


Eu não consigo entender a festa que a imprensa gringa faz para o Cansei de Ser Sexy (CSS, se você estiver fora do Brasil). Deve ser porque os caras são da América do Sul e agora é cool dar uma chance aos países do terceiro mundo.

A verdade é que eles não fazem nada de original. A bandeira de originalidade defendida por eles era ser uma banda esculachada, com gente que não sabia tocar. Mas isso já não era a bandeira do punk, lá em 70? E outra: o primeiro disco do CSS é muito bem produzido para uma banda que se diz “tosca”.

O bom de se falar é que não se viu uma grande jogada de marketing por trás do estouro deles. Eles ganharam no boca a boca, fazendo shows e postando músicas pela internet. Mas, perigando ser chamado de azedo, diria que o melhor deles é a lindinha Lovefoxxx (sem a banda, na capa da NME que ilustra o post).

Resolvi escrever isso depois de abrir a página da NME, uma das mais tradicionais e respeitadas publicações de música no mundo, e dar de cara com a notícia: CSS encerra show com chuva de confete no público. Como diria o saudoso Bussunda... Fala sério!


A banda se apresenta no sensacional programa Live On Jools Holland:

domingo, 24 de agosto de 2008

Top 5

Em dezembro de 1969, o primeiro disco dos Jackson 5 seria lançado. O grupo teve como madrinha a cantora Diana Ross e, logo de cara, o disco dispara um dos maiores sucessos da carreira da banda: I Want You Back.

Eu gosto bastante do grupo, mas sempre fica um leve gosto amargo ao ouvi-los. Talvez porque aquele clima animado das músicas não correspondesse ao que os integrantes viviam na realidade. Michael Jackson era um menino prodígio que dali a poucos anos viraria um recordista de vendas. Hoje tem uma carreira torta, manchada por escândalos e esquisitices. É difícil acreditar que uma sonoridade tão empolgante coexistia com uma história tão triste.



1. Zip-a-Dee Doo-Dah
2. Nobody
3. I Want You Back
4. Can You Remember
5. Standing In The Shadows of Love
6. You've Changed
7. My Cherie Amour
8. Who's Lovin You
9. Chained
10. (I Know) I'm Losing You
11. Stand
12. Born to Love You

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Praia

Dias de inverno com uma tremenda cara de verão! Para inspirar um fim de semana embaixo do sol, nada melhor do que a surf music de Dick Dale and his Del-Tones.

Mr. Eliminator, de 1964, é um disco legal até para quem não surfa nada (como é o meu caso). E para os amantes da alta fidelidade, uma boa notícia: o disco foi ripado diretamente do vinil, mantendo os estalos e ruídos.

PS: aquele velho esquema nosso... para baixar, basta clicar na imagem.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Bíblia do caos

Por muito tempo eu tive vergonha de dizer que gosto de Appetite for Destruction. Foi uma bobeira que levou anos para ser curada. Acho que a chegada repentina do grunge transformou o Guns em ícone de uma era caricata. Na figura de Kurt Cobain tínhamos um guitar hero que não solava, não vestia couro e cujos álbuns não ficavam na mesma seção dos discos do Poison. Isso era uma mudança do caramba de uma hora pra outra.

Fiz as pazes com Appetite for Destruction quando o Tom Leão levantou o tema em seu blog: qual foi o disco que te fez começar a ouvir rock? Não adianta nem disfarçar. O primeiro disco de Axl, Slash & Cia foi minha bíblia durante grande parte da adolescência. Poucos são os discos dos quais eu sei cantar todas as letras. E esse eu sei de trás pra frente.

Muita gente torce o nariz para Appetite hoje em dia, mas eu duvido, em minha humilde opinião, que se teria chegado ao grunge sem "Welcome To The Jungle". Que caras como os Strokes não cansaram de ouvir "Rocket Queen" e desistiram de tentar tocar aquilo no violão. O grunge era a inclusão: você podia pegar a guitarra e tocar "Smells Like Teen Spirit" na segunda aula de violão e isso era do cacete... era libertador! Mas você nunca tocaria o solo de "Sweet Child O' Mine" como Slash. Sua paciência em tentar acabaria antes de qualquer progresso.

O Guns tem altos e baixos, egos inflados, muita pose e faz parte do passado? Pode até ser... mas se você quer meter o malho, Appetite for Destruction merece ser tirado desse pacote. Se não concorda, ao menos ouça mais uma vez antes de dar o veredicto.


1. Welcome To The Jungle
2. It's So Easy
3. Nightrain
4. Out Ta Get Me
5. Mr. Brownstone
6. Paradise City
7. My Michelle
8. Think About You
9. Sweet Child O' Mine
10. You're Crazy
11. Anything Goes
12. Rocket Queen

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sabe?

Sabe aquela música do Elvis Costello, "What's so funny 'bout peace, love and understanding"? Não é do Elvis Costello. E aquela outra - "Cruel to be kind" - que toda bandinha americana de esquina já regravou? Pois é, são trabalhos de Nick Lowe, um cara famoso por fazer os outros famosos.

Nick trabalhou como produtor de muitos discos de Elvis Costello, contribuindo bastante por ser um multiinstrumentista de mão cheia. De tanto fazer os outros ganharem dinheiro, um dia Nick ficou milionário por causa dos direitos autorais de suas músicas.

Jesus of Cool, seu primeiro disco, de 1978, às vezes flerta com Bowie, às vezes lembra vocais do T.Rex, às vezes viaja entre o reggae e o punk. No fundo é um ótimo álbum de rock que ficou totalmente esquecido na prateleira. Com um pé nos anos 70 e a cabeça nos 80, esse disco flui bem do começo ao fim. E pode ficar tranquilo: não tem aquele tecladinho safado e nem a bateria com eco, frutos da geração 80.


1. Music for Money
2. I Love The Sound of Breaking Glass
3. Little Hitler
4. Shake and Pop
5. Tonight
6. So It Goes
7. No Reason
8. 36 Inches High
9. Marie Provost
10. Nutted By Reality
11. Heart of the City (Live)
12. They Called It Rock
13. Rollers Show

PS: Esse ano, em comemoração aos 30 anos do lançamento de Jesus of Cool, o disco foi relançado com direito a faixas-bônus. Ficamos aqui com a versão original.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Apresentando Jacques Dutronc


Seu Rodrigues fez uma coletânea especial com sons de Jacques Dutronc, artista que deu as caras no nosso último podcast. Fiquei curioso após ouvir o material enviado (excelente, por sinal), e fui até a Wikipedia para saber mais sobre ele. Eis o que descobri:

- Nasceu em Paris no dia 28 de abril de 1943.

- É casado com a cantora Françoise Hardy desde 1981. O casal tem um filho, músico de jazz.

- O single "Et moi, et moi, et moi", lançado em 1966, levou Dutronc ao estrelato.

- Dutronc e David Bowie têm algo em comum: os dois copiaram o mesmo riff dos Yardbirds da música "I'm a man".

- Dutronc seguiu a carreira de ator, mas voltou a tocar recentemente.


Clique aqui e baixe a imperdível coletânea de Jacques Dutronc enviada por Seu Rodrigues.



No vídeo abaixo, Dutronc se apresenta no melhor estilo programa Silvio Santos. Vale conferir!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Podcast #3

Chegamos à terceira edição do podcast em clima redentor: homenagens tardias a Ronnie Lane e Tim Maia. Destaque também para a volta do B52's depois de 16 anos! Pegue o headphone...




Nesta edição:
Ronnie Lane - Chicken Wired
Jacques Dutronc - Et moi, et moi, et moi
Velvet Underground - Sweet Jane
T. Rex - Mambo Sun
Tim Maia - Cristina
Stevie Wonder - Sugar
The B52's - Pump

Ouça e baixe todos os episódios disponíveis.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Menos uma pro Rio

Mais uma vez, o Rio de Janeiro dançou... O blog do Tom Leão deu a notícia que The Hives cancelou sua passagem por terras cariocas. O Tom postou uma mensagem do pessoal do Circo sobre o ocorrido. Olha só como foi a coisa:

"olha o que rolinha do circo me disse sobre o hives:

Não vai, mó merda. Eles confirmaram o show com a gente, postaram no my space e nesse meio tempo, um cara de porto alegre me pediu o contato da banda e eu dei. dai uns dias depois fico sabendo que eles ofereceram cinco vezes o cachet do show no rio, dai a banda sacrificou o show no rio pra ganhar mais em POA. fiquei putaço, mas a oferta foi bem maior pelo que eu soube. e eu que dei o contato! to com um chifre que nao passa nem na porta de casa! O Rio ta fudido mesmo, vai ter ate em brasilia esse show! Essas bandas tocam no rio de favor, porque nunca enche, como vc mesmo pode testemunhar. Tu tem que ver os malabarismos que eu to fazendo pra manter o Justice e o Bloc Party! Mas eu sou brasileiro, nao desisto nunca hehehe"


Alguém ainda duvida do Rock In Rio São Paulo?

Recado

Essa semana a coisa andou em marcha lenta aqui no blog, mas na próxima semana tudo se normaliza. E sexta-feira a terceira edição do podcast vai estar por aqui.

Um abraço.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Semana Rod Stewart (final)

A semana chega ao fim com os últimos 2 discos de Rod Stewart antes que ele começasse a farofar o som e virasse o cantor preferido daquela sua tia que adora novela.

Every Picture Tells A Story é o ponto alto na carreira solo. O disco ficou em primeiro lugar nas paradas dos EUA e Inglaterra graças ao sucesso "Maggie May". Mas o álbum, logicamente, não se sustenta apenas por essa música. É coeso e muito agradável aos ouvidos.

O que se ouve aqui é uma banda em sintonia fina, mas o vocalista logo começaria a brilhar mais do que o conjunto. E num grupo com tantos nomes de peso, isso é um problema. Depois desse excelente disco, ainda houve gás para o ótimo Never A Dull Moment (já postado aqui) e Ooh La la, do Faces (postado aqui).

Pelo que tenho lido nos jornais, existe a chance de vermos a volta do Faces num futuro próximo. Logicamente, sem Ronnie Lane (morto em 1997) e com um Rod Stewart bem diferente do original. Tudo bem, eu sei que as pessoas mudam... mas o Rod foi longe demais.


1. Every Picture Tells A Story
2. Seems Like A Long Time
3. That's All Right
4. Tomorrow Is A Long Time
5. Maggie May
6. Mandolin Wind
7. (I Know) I'm Losing You
8. Reason To Believe

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Semana Rod Stewart (parte 4)

Rod Stewart e o Faces numa performance sensacional de Love in Vain, dos Stones. Ronnie Lane cheio de onda com seu cigarro. Vale lembrar que a versão de Jagger & Cia está no disco Let It Bleed, que já foi postado aqui.




E amanhã continua a semana Rod Stewart do blog.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Semana Rod Stewart (parte 3)

Gasoline Alley, segundo disco da carreira solo de Rod Stewart, é a prova de que o casamento com o Faces tinha força para ir longe. Com uma abertura acústica e um violão que acompanha os vocais, a faixa que dá nome ao álbum tornou-se indispensável entre os sucessos de Stewart e é uma das melhores músicas onde ele colocou seus vocais até hoje.

Alternando discos e shows espetaculares, a simbiose Faces-Stewart ameaçava o império dos Stones no começo dos anos 70. Apesar disso, Ron Wood e sua guitarra já começavam a se envolver com a turma de Mick Jagger e eram muito bem-vindos tanto no Faces como nos Rolling Stones.

Pode aumentar o volume porque até seu vizinho precisa ouvir esse disco!


1. Gasoline Alley
2. It's All Over Now
3. Only A Hobo
4. My Way of Giving
5. Country Comforts
6. Cut Across Shorty
7. Lady Day
8. Jo's Lament
9. You're My Girl

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Semana Rod Stewart (parte 2)

Faces toca Miss Judy's Farm, na BBC, em 1971. O disco com essa música está aqui.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Semana Rod Stewart

Rod Stewart já foi um cara legal que fez discos de rock excelentes. Quando ele esbarrou com o Faces, sua carreira solo começou em paralelo com o trabalho da banda. O Faces foi o grupo de apoio de Rod na gravação de seus quatro primeiros discos e era comum, nos shows, que não rolasse muita diferenciação entre o que era o repertório de Rod e o da banda.

Sendo assim, podemos dizer que os esses discos são o complemento da discografia do Faces. "Complemento" no melhor sentido, claro! Poucos anos depois, o grupo se desentendeu e todos saíram perdendo. O Faces acabou e Rod Stewart virou o cantor de churrascaria mais bem pago do mundo. Pelo menos ficaram essas gravações sensacionais para contar a história.

Está aberta a Semana Rod Stewart do blog! Aqui vai o primeiro disco solo, de 1969. Postarei os outros nessa semana.



1. Street Fighting Man
2. Man of Constant Sorrow
3. Blind Prayer
4. Handbags and Gladrags
5. An Old Raincoat Won't Ever Let you Down
6. I Wouldn't Ever Change A Thing
7. Cindy's Lament
8. Dirty Old Town


PS: Hoje, às 22:45, no Multishow (canal Globosat) vai passar um compacto do Festival Benicassim 2007, na Espanha. Performances de Albert Hammond Jr., Amy Winehouse, Rufus Wainwright, Magic Numbers, The Hives e Muse.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Reverendo Green

Ontem tive o prazer de esbarrar com o novo disco de Al Green. A curiosidade foi grande, pois já tinha ouvido bons comentários sobre esse álbum. Quando vi a contracapa, temi que, talvez, não fosse tão bom assim. Isso porque tenho uma implicância forte com discos cheios de participações especiais. Coisa de artista das antigas querendo abraçar um público novo e apelando para tal.

Mas o que eu posso dizer é que Al Green lançou um álbum do caramba. As participações especiais são discretas, quase nulas. Al Green é quem manda no disco e a qualidade vocal do cara não caiu nada em comparação com Let's Stay Together, de 1972 (veja o post aqui).

Depois de 36 anos, o reverendo Green continua sua peregrinação a serviço do soul. Graças a Deus!



1. Lay It Down (feat. Anthony Hamilton)
2. Just For Me
3. You've Got The Love I Need (feat. Anthony Hamilton)
4. No One Like You
5. What More Do You Want From Me
6. Take Your Time (feat. Corinne Bailey Rae)
7. Too Much
8. Stay With Me By The Sea (feat. John Legend)
9. All I Need
10. I'm Wild About You
11. Standing In The Rain