sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Fim de semana com os vampiros

Em um ano de ótimos álbuns, os caras do Vampire Weekend figuram em todas as listas de melhores lançamentos de 2008. Ao que tudo indica, a mistura de sons da banda agradou em cheio quem procurava algo diferente para ouvir. Confesso que, de primeira, estranhei um pouco o disco. O som dos caras é mais diversificado do que o single "A-Punk", a canção mais chiclete, faz parecer.

No fim das contas, temos um disco que não vai te fazer pular, mas que, com certeza, vai arrancar aqueles movimentos em que você, sentado na cadeira, fica balançando o corpo de um lado pro outro. É quase um reflexo.


1. Mansard Road
2. Oxford Comma
3. A-Punk
4. Cape Cod Kwassa Kwassa
5. M79
6. Campus
7. Bryn
8. One (Blake's Got A New Face)
9. I Stand Corrected
10. Walcott
11. The Kids Don't Stand A Chance

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Filho feio

Ao que tudo indica, o Radiohead vem por aí. Infelizmente, nos shows, a banda tem o costume de ignorar Pablo Honey, seu disco de estréia. É provável que já não gostem de tocar faixas desse álbum "tão comercial" que acabou virando o filho feio da banda.

Não sou o maior fã dos caras e achei Kid A, por exemplo, um disco chato demais. Pra falar a verdade, da discografia deles, eu fico com o lado mais agradável aos ouvidos: Pablo Honey, The Bends e In Rainbows. Devo ser uma das poucas pessoas que não caiu de amores por OK Computer... Questão de gosto.

Mas vamos ao assunto: Pablo Honey, disco lançado em 93, traz "Creep", "Vegetable" e a belíssima "Thinking About You". Sinceramente, acho uma pena que essa última fique de fora do setlist da banda. Clique na capa para conferir.

1. You
2. Creep
3. How Do You?
4. Stop Whispering
5. Thinking About You
6. Anyone Can Play Guitar
7. Ripcord
8. Vegetable
9. Prove Yourself
10. I Can't
11. Lurgee
12. Blow Out

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Vergonha em 3 etapas

Tem coisas na vida que nunca deveriam ter acontecido. Chinese Democracy é uma delas...

Eu tentei ouvir o disco do Marcelo Camelo, mas acho que ele esqueceu de gravar o disco. Aquela é a fita demo, não é não?

Pra fechar a tampa, outro dia estava assistindo TV e me deparei com esse clipe. Ele despertou em mim um sentimento de vergonha alheia muito forte. Não tentem assistir até o final. Vocês não merecem.


Acreditem, eu não estou de mau humor. E me desculpem por ter postado o clipe acima. Foi só pra dividir esse sentimento de que alguma coisa anda muito errada nos autodenominados "canais de música e variedades" como MTV e Multishow. Antigamente a coisa era mais variada, né? Tinha lixo, mas não era lixo.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Podcast #8

Mais uma edição do nosso podcast, misturando gerações e estilos de música. De Rancid a Simon & Garfunkel.

Se quiser, mande comentários por escritos ou por áudio (formato mp3, 128 Kbps, tamanho máximo de arquivo 2MB). Só não esqueça de autorizar a utilização da sua voz no podcast ao enviar a mensagem, ok? Um abraço!

Ordenando nossa lista:
Jimi Hendrix - Can You See Me?
The Rakes - Strasbourg
Rancid - Old Friend
Traffic - Medicated Goo
Simon & Garfunkel - The Big Bright Green Pleasure Machine
Johnny Cash - One

No background, o disco Capture/Release, do Rakes.
Assine o podcast ou baixe este episódio.

domingo, 23 de novembro de 2008

Limonada

Os cabeças de limão invadem o blog com um disco que dificilmente é incluído em listas de melhores isso ou melhores aquilo, mas esse álbum já fez muita gente feliz. Pop radiofônico da melhor qualidade. Safra de 1992.


1. Rockin Stroll
2. Confetti
3. It's A Shame About Ray
4. Rudderless
5. Buddy
6. The Turnpike Down
7. Bit Part
8. Alison's Starting To Happen
9. Hannah & Gabi
10. Kitchen
11. Ceiling Fan In My Spoon
12. Frank Mills
13. Mrs. Robinson

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

That 68's album

Disco clássico do Traffic. Esse figura em qualquer coleção de quem gosta do bom e velho roquenrol. O álbum original é de 1968, mas essa edição traz diversas faixas-bônus. Clique na capa para baixar.


1. You Can All Join In
2. Pearly Queen
3. Don't Be Sad
4. Who Knows What Tomorrow May Bring
5. Feelin' Alright
6. Vagabond Virgin
7. Forty Thousand Headmen
8. Cryin' to Be Heard
9. No Time To Live
10. Means To An End
11. Here We Go 'Round The Mulberry Bush [*]
12. Am I What I Was Or Am I What I Am [*]
13. Withering Tree [*]
14. Medicated Goo [*]
15. Shanghai Noodle Factory [*]

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Três traços

- Segue em alta rotação o disco do Rakes.

- Descobri que o Fábio Massari tem um novo programa na Oi FM chamado Etc. Vai ao ar aos domingos, às 22h. As edições anteriores podem ser ouvidas na internet. Mais uma boa opção para quem curte sons legais.

- No mais, chove chuva. Chove sem parar no Rio.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Alô, wiki-pelas!

É muita pretensão querer ouvir tudo que se lança e ter opinião sobre tudo. Hoje em dia, com tantos especialistas wikipédicos de plantão (os wiki-pelas), muita gente considera um absurdo você não discursar fluentemente sobre a forma mais barata de fazer uma bomba atômica, a crise americana ou sobre esse disco do Rakes.

Pois bem, vou provocar o asco dos amantes da Wikipedia dizendo que o disco Capture/Release foi lançado em 2005, mas eu só ouvi pela primeira vez essa semana. Gostei pra caramba dos caras, soube que eles já lançaram um segundo disco e estão quase lançando o terceiro. Mas, pra ser sincero, não vou correr atrás. É que esse desceu tão bem e eu ainda estou curtindo. Não quero descartar algo que eu achei legal e partir correndo pra ver se os caras mantiveram o nível no segundo álbum.

Essa estréia do Rakes é legal. Merece uma atenção melhor do que ser baixado e esquecido dentro de um mp3 player.


1. Strasbourg
2. Retreat
3. 22 Grand Job
4. Open Book
5. The Guilt
6. Binary Love
7. Animals
8. Violet
9. T Bone
10. Terror
11. Work Work Work (Pub Club Sleep)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ah, Paulinho...


Não estou em casa, mas consegui roubar alguns minutos do computador alheio para fazer um breve comentário. E é sobre nosso amigo Paul McCartney.

De uns tempos pra cá - e isso piorou depois do divórcio milionário - o Paul tem apelado para manter os Beatles nas prateleiras. Primeiro foi Let It Be... Naked, um negócio pavoroso equivalente ao "prequel", idéia que o George Lucas criou (ou, pelo menos, ajudou a propagar) com o novo Star Wars. Algo que, geralmente, não acrescenta em nada, só mostra que o original é melhor.

Pouco depois, Paulinho, Yoko & Cia autorizaram Love, um disco caça-níquel que foi rejeitado até pelos mais fanáticos. Agora ele vem com uma nova canção psicodélica de 14 minutos com ruídos, sons agudos e blábláblá. Tudo para aguçar os fanáticos beatlemaníacos. Paulinho pagou caro pelo divórcio e vai manchando sua reputação com lançamentos cada vez mais forçados. Infelizmente, tem público pra essas coisas. Gente que compra livros que o autor não quis lançar em vida, discos inéditos e pavorosos com gravações caseiras (Renato Russo não sai das prateleiras e o cara faleceu há 12 anos!).

Falta a assinatura de Yoko e da viúva de George Harrison para que a faixa de 14 minutos chegue aos nossos ouvidos. Mas alguém duvida que elas vão assinar? Me pergunto o que Lennon, o mais ácido e desbocado dos quatro, diria sobre esse lançamento. Mas quem se importa? O negócio é vender até a mãe... Tá gasta, mas tem experiência!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

No ar

Lembrando que já está no ar a edição especial do nosso podcast, exclusivamente no Podomatic.

Se quiser assinar e receber as atualizações, basta
clicar aqui.

Se estiver usando iTunes, você pode atualizar o podcast automaticamente. É só ir até "podcasts", clicar em "avançado", "assinar podcast" e colar o seguinte rss:
http://basf90minutos.podOmatic.com/rss2.xml

Abraços.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

:(


Mitch Mitchell, baterista conhecido pela parceria com Jimi Hendrix nos anos 1960, morreu ontem aos 62 anos de idade.

Mitchell foi encontrado morto em seu quarto de hotel em Portland, Oregon. Um porta-voz do instituto médico legal do condado de Multnomah disse que ele aparentemente morreu por causas naturais, embora um laudo formal ainda não tenha sido divulgado. O músico estava em turnê pelos EUA.

***
O cara era um baterista que a gente só pode classificar abrindo mão da educação: foda pra caralho! Que tal fazer uma hora de barulho em homenagem ao Jimi Hendrix Experience? Pegue um disco e mande o som no talo. Se quiser, tem uma ótima indicação aqui.

Pornô

O Primal Scream é uma banda que transita do rock ao eletrônico com uma naturalidade de deixar atriz pornô encabulada. Por isso, uma coletânea dos caras traz fases completamente diferentes de três em três músicas. Guitarras com riffs fantásticos dão o tom de "Jailbird", cruzam com baladas como "Cry Myself Blind" e são atropeladas pelas massacrantes batidas de "Miss Lucifer" ou pelo irracional som saturado de "Accelerator".

O fato é que o Primal Scream se inventa, se desdobra e nunca se limita ao simples rótulo de "banda de rock". E isso feito com a competência de quem não deixa a peteca cair há décadas. Coletânea sensacional.


1. Loaded (Edited Version)
2. Movin' On Up
3. Come Together (7" Mix)
4. Higher Than The Sun
5. Rocks
6. Jailbird (Original Mix)
7. (I'm Gonna) Cry Myself Blind
8. Burning Wheel (New Edit)
9. Kowalski (New Edit)
10. Long Life
11. Swastika Eyes (Edit)
12. Kill All Hippies (Brendan Lynch Edit)
13. Accelerator
14. Shoot Speed / Kill Light
15. Miss Lucifer
16. Deep Hit Of Morning Sun
17. Some Velvet Morning (New Version)
18. Autobahn 66

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

De volta para o futuro

Eu vivo lembrando aqui de como era difícil descolar algo novo para ouvir até a primeira metade da década de 90. As fontes de informação eram meia dúzia de revistas de música (Bizz, Rock Brigade e outras menores) e a MTV, que ainda cumpria sua missão de mostrar clipes, ditava as novidades. Às vezes, algum amigo aparecia para mostrar a fita que outro amigo gravou com umas bandas novas.

Se você quisesse ouvir algo diferente, não tinha Google e nem mp3 pra te ajudar. Você tinha que levantar a bunda da cadeira, ir até uma daquelas lojas de disco com um cabeludo com camisa do Megadeth atrás do balcão e perguntar pelas indicações dele. Não tinha como abrir o plástico do CD para ouvir, não tinha como passar código de barras em maquininha para ter uma prévia do disco. Estamos presos em 1995, esqueceu?

O lance era ficar descrevendo pro cara algo mais ou menos parecido com o tipo de som que você queria ouvir. E o sujeito ia até o estoque e trazia alguma coisa diferente para você. Esse disco do Rancid é um marco pra mim, pois, a partir dele, comecei a me desligar das imposições da MTV (tudo bem, o Rancid tinha um clipe na MTV, mas o som deles era sujo demais para estourar). Passei a conversar mais com essa turma de loja de discos. Os caras realmente conheciam o que estavam vendendo.

Sobre o disco, posso dizer que a faixa de abertura, Maxwell Murder, dá o tom da coisa. O melhor do Rancid é ter um baixista habilidoso, que consegue levantar o som da banda com um, acredite, toque de jazz frenético em meio àquele som sujo.

Depois de escrever esse texto, deu até vontade de visitar aquelas lojas de novo. Mas elas fecharam. Estamos em 2008, esqueceu?


1. Maxwell Murder
2. The 11th Hour
3. Roots Radicals
4. Time Bomb
5. Olympia, Wa
6. Lock, Step, & Gone
7. Junkie Man
8. Listed M.I.A.
9. Ruby Soho
10. Daly City Train
11. Journey To The End Of The East Bay
12. She's Automatic
13. Old Friend
14. Disorder And Dissarray
15. The Wars End
16. You Don't Care Nothin'
17. As Wicked
18. Avenues And Alleyways
19. The Way I Feel

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fuzilando o Young Knives

Os caras do Young Knives têm pinta de nerd. Daqueles que vivem em laboratórios e apanham dos mais populares da faculdade. Só isso já seria o suficiente para que a banda entrasse no nicho do Weezer, garantisse uns bons milhares de discos vendidos e alguma popularidade. Mas a verdade é que o trio inglês arrisca mais que os nerds americanos nas batidas e nos riffs, chegando a ser classificado por alguns como pertencente a um filo não muito distante do Franz Ferdinand.

Após o lançamento desse disco, Superabundance, a banda foi fuzilada pelas críticas de muitas revistas de música. A Pitchfork chegou a dizer que o Young Knives lançou um disco tão sem atrativos que, se fôssemos ouvir as bandas parecidas com eles, a tarefa só terminaria em 2010. Isso foi dito como se todo e qualquer disco lançado até hoje tivesse a obrigação de salvar o mundo e iluminar a Humanidade.

Sinceramente? Deixe todo o azedume da crítica de lado e ouça um álbum divertido, bem tocado e sem compromisso (aliás, desde quando rock significa compromisso?). Talvez esse tenha sido o "crime" do Young Knives: se divertiram fazendo um disco em vez de tentar salvar o mundo.


1. Fit 4 U
2. Terra Firma
3. Up All Night
4. Counters
5. Light Switch
6. Turn Tail
7. I Can Hardly See Them
8. Dyed In The Wool
9. Rue The Days
10. Flies
11. Mummy Light The Fire
12. Current Of The River + Long Cool Drinks By The Pool (hidden track)

domingo, 9 de novembro de 2008

REM no Rio

Nosso colaborador Gerson (vulgo SS) registrou ontem a situação do show do REM às 21:20 (faltando 40 minutos para o show começar). Relata que, por volta das 22:00, o lugar ficou um pouco mais cheio, mas estava abaixo de 50% da capacidade. Um absurdo causado pelo preço dos ingressos.


O vídeo abaixo está escuro, mas dá uma idéia da situação meia hora antes do horário marcado para o início do show. A apresentação, na verdade, começou com 40 minutos de atraso, às 22:40. Apesar do pouco público, foi uma performance sensacional da banda.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A breve saga de Nick Drake

Em sua curta carreira, Nick Drake lançou três discos que foram um fracasso de público e crítica. Ao lançar o segundo álbum, Drake tinha certeza de que havia criado algo especial. O disco Bryter Layter é hoje a inspiração do som de bandas como Belle and Sebastian, mas, ao ser lançado em 1970, foi ignorado pelas publicações musicais e recebeu críticas frias.

A postura de Nick Drake também não ajudava. Extremamente tímido, o jovem de vinte e poucos anos mal falava com o público nos shows. Geralmente, suas apresentações eram definidas como algo torturante de se assistir devido ao seu visível desconforto e olhos sempre mirando o chão.

Com dois discos fracassados, ele precisou se esforçar para que a gravadora comprasse a idéia de um terceiro projeto. O disco foi gravado em duas noites. No estúdio, apenas Drake, seu violão e o técnico de som. O disco se chamava Pink Moon, um registro extremamente íntimo de voz, violão e uma carga emocional bem forte.

Diz a lenda que Drake deixou as fitas da gravação na portaria da gravadora sem dizer nada à secretária. O material ficou uma semana na mesa até ser achado. Negou-se a promover o disco e teve mais um fracasso de vendas.

Nick Drake morreu em 1974, aos 26 anos, de uma overdose de pílulas. Em 2003, a revista Rolling Stone colocou os três discos de Drake na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos. Ele é o único artista a ter sua discografia completa na lista.


1. Pink Moon
2. Place To Be
3. Road
4. Which Will
5. Horn
6. Things Behind The Sun
7. Know
8. Parasite
9. Free Ride
10. Harvest Breed
11. From The Morning

terça-feira, 4 de novembro de 2008

42 minutos do segundo tempo

O ano vai chegando ao fim e acho que podemos dizer que 2008 foi dos veteranos. Nos últimos meses tivemos lançamentos que foram grandes voltas por cima (caso do novo do REM), uma quebra de silêncio em grande estilo (novo The B52's), mais uma metamorfose de Beck (seu Modern Guilt arrebenta) e agora, aos 42 do segundo tempo, contando os minutos para o ano acabar, quem chega chutando a porta?


1. Underneath the Stars
2. Only One
3. Reasons Why
4. Freakshow
5. Sirensong
6. Real Snow White
7. Hungry Ghost
8. Switch
9. Perfect Boy
10. This. Here and Now. With You
11. Sleep When I'm Dead
12. Scream
13. It's Over

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

100º post

Chegamos ao centésimo post! Em comemoração, evocaremos mais uma vez as graças de São Dylan para abençoar o blog com um disco sensacional.

Se ainda não ouviu, não perca tempo. Esse é o famoso álbum no qual Dylan aponta em direção ao folk rock pela primeira vez, o que, na época, irritou muita gente por causa do uso de guitarras.

Nosso esquema de sempre: clique na capa.


1. Subterranean Homesick Blues
2. She Belongs To Me
3. Maggie's Farm
4. Love Minus Zero/No Limit
5. Outlaw Blues
6. On The Road Again
7. Bob Dylan's 115th Dream
8. Mr. Tambourine Man
9. Gates Of Eden
10. It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)
11. It's All Over Now, Baby Blue

sábado, 1 de novembro de 2008

Ouça apenas o que você puder pagar

Vários blogs legais como o Rock For Masses e o 1001 Albuns Project (ambos na nossa coluna Sempre de Olho) estão tendo seus posts e links apagados por colocar material para seus frequentadores baixarem.

Já bati nessa tecla milhares de vezes e vou repetir: as gravadoras ganhariam muito mais se baixassem os preços de seus cds. Pagar R$ 40 pratas em um cd simples é muita sacanagem. É o tipo de negociação que só é boa pra um lado.

Não é com preços altos que as gravadoras vão sair dessa crise. Não é com ingresso a R$ 500 que se lota um estádio. Estou dizendo alguma coisa sem sentido? Quanto menos vendem, mais aumentam o preço. Isso é suicida.

Há pouco vi edições especiais de discos lançados pela MTV. Tudo em caixas mais baratas, de papel, ao preço de R$ 12. Até legal, mas não vende. Não vende porque é tarde demais. Quando as pessoas queriam ouvir aqueles discos, eles custavam R$ 30 e elas foram comprar 3 por R$ 10 no camelô ou baixaram na internet.

As gravadoras deviam tratar o consumidor com mais respeito, isso sim. Afinal, eu adoraria ter o original de tudo que baixei. Mas pagar R$ 40 pelo disco e mais R$ 500 pelo show te faz sócio da banda, não fã.

Afinal, o que é justo? Só ouvir o que eu posso pagar?