terça-feira, 31 de março de 2009

Higher than the sun

Do jeito que a coisa estava, só mesmo saindo carregado do palco. Essa foi a despedida do Primal Scream no show do festival Glastonbury, em 2005. Acho que só Tim Maia conseguia sair do palco assim (isso quando ele aparecia).



Da série "se não tivessem gravado, eu acreditaria mesmo assim".

segunda-feira, 30 de março de 2009

Eletricidade

Coletâneas sempre são polêmicas, mas não deixam de ser um bom começo para os mais atrasados conhecerem o trabalho de um artista. Essa seleção de 21 singles dos ingleses do Suede mostra uma banda de qualidade linear. Nunca foram sensacionais, mas eram uma boa banda.

Mesmo que os destaques desse álbum estejam no material mais antigo, ainda há espaço para se surpreender com "Electricity", uma das melhores faixas do Suede já ao apagar de sua carreira.


1. Beautiful Ones
2. Animal Nitrate
3. Trash
4. Metal Mickey
5. So Young
6. The Wild Ones
7. Obsessions
8. Filmstar
9. Can't Get Enough
10. Everything Will Flow
11. Stay Together
12. Love The Way You Love
13. The Drowners
14. New Generation
15. Lazy
16. She's In Fashion
17. Attitude
18. Electricity
19. We Are The Pigs
20. Positivity
21. Saturday Night

sexta-feira, 27 de março de 2009

Telefonema

Recebi o telefonema no fim da tarde de ontem:
- Tenho dois ingressos de cortesia pro show do A-ha. Vamos?

Não entendi direito o que faria uma pessoa que me conhece formular essa pergunta. E entendi menos ainda a minha resposta: vamos! E fomos...

Estou longe de ser um conhecedor da banda, mas reconheci 40% do repertório. Qualquer pessoa que tenha ligado um rádio de 1985 pra cá deve conhecer meia dúzia de músicas do A-ha. Fui como acompanhante, como aquele amigo chato que fica fazendo piada no meio das músicas e zoando a desafinação do vocalista (apesar de não cantar nem em chuveiro).

O Citibank Hall estava lotado. Sério. Inacreditável. Há tempos eu não via aquela casa de shows de nome incansavelmente mutável cheia daquela maneira. Público na média dos 40 e poucos anos, muitos casais e gente que sabia cantar até as músicas novas (sim, rapaz, o A-ha tem músicas novas). Apesar disso, os cariocas não conseguiram disfarçar sua insatisfação quando o tecladista disse que eles iriam tocar uma faixa inédita na qual a banda vem trabalhando. O que deveria ser uma honra para os presentes foi recebido com um coro desapontado, num “aah” coletivo indisfarçável. A decepção imediata na cara dos músicos acabou sendo involuntariamente engraçada.

Como não sou ligado ao trabalho da banda, prestei alguma atenção às reações do público e, principalmente, a um dos males que atingem as platéias ultimamente: uma constelação de câmeras digitais gravando tudo que rola no palco. Eram inúmeras máquinas erguidas por braços incansáveis. As pessoas estão perdendo o sentimento, a ligação com o show. Viraram cinegrafistas de vídeos fora de foco e tremidos do YouTube. Quem está no palco deve achar isso um saco.

No fim das contas, pode-se dizer que o A-ha entregou a encomenda direitinho. Hits, músicas novas, interação com a platéia, coro de vozes no refrão. Os fãs saíram satisfeitos e é isso que importa. Não curto a banda, mas sei respeitar quem faz seu público voltar pra casa feliz. E um público grande. Quem diria.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Everything must go

Seu Rodrigues mandou um e-mail com o triste relato dos últimos dias de vida da Virgin Megastore, em NY:

Fala, Bad.

Pode parecer estranho, mas estive na Virgin no domingo pra dar uma olhada nos CDs em promoção e saí de lá deprimido.

Mesmo sem contribuir muito com a indústria do CD há
alguns anos, não dá pra achar a cena natural – a loja parecia ter sido saqueada. Os móveis, os displays, tudo com etiqueta de preço. Cartazes espalhados pela loja tinham um tom diferente do de costume: "Store Closing - Everything must go." em preto, tipos sérios, com fundo amarelo.

Desculpe o desabafo. Acho que é só saudade da época que eu comprava CD... tô ficando velho e nostalgico.

Abraço!

terça-feira, 24 de março de 2009

Poucas palavras

Em se tratando de T. Rex e Marc Bolan, o melhor a fazer é não escrever muito e deixar o disco se pronunciar. Agora, por favor, não ouça esse álbum nas caixas de som do computador. Baixe, grave um cd e toque no aparelho de som. É outra experiência.

The Slider (1972)

1. Metal Guru
2. Mystic Lady
3. Rock On
4. The Slider
5. Baby Boomerang
6. Spaceball Ricochet
7. Buick Mackane
8. Telegram Sam
9. Rabbit Fighter
10. Baby Strange
11. Ballrooms of Mars
12. Chariot Choogle
13. Main Man
14. Cadillac
15. Thunderwing
16. Lady

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tonga da Mironga + Lista

Quem representou melhor o Brasil na Itália: Ronaldo Fenômeno ou essa dupla aqui?



E traduzindo a lista do Da Maia:
- Chambaril
- Catarina Dee Jah
- Profiterolis
- Zaldorf
- A Banda de Joseph Tourton
- Barbis Backing Ballcats e os Bobs da Babilônia
- Burro Morto
- Zeca Viana
- Volver
- Guizado
- 3 Na Massa
- Maquinado

Myspace neles!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Recife in Rio

Destaques do nosso último podcast, metade do Pocilga DeLuxe veio ao Rio de Janeiro para conferir o show do Radiohead. Aproveitamos a deixa para marcar um almoço e nos apresentarmos pessoalmente.

O papo girou em torno de música, cinema, Neil Young causando risadas(?!), livros e shows. Da Maia (batera) e André (vocal), na maior simpatia, me trouxeram uma cópia do EP Aurora. Clique na capa para conferir essa estréia da turma de Recife.


1. Flávia Inflável
2. Garota da Aurora
3. Amor de Cemitério
4. Paris é uma Festa
5. Tique
6. Bandida

Chopp vai, chopp vem e o Da Maia deixou uma lista de bandas que estão fazendo barulho por lá, mas que ainda não chegaram por aqui. Sente as dicas:

Fica pra segunda-feira a tradução dos nomes nessa foto tremida.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mister M

Coisa bonita esse disco de Matt Ward, sujeito que esteve em voga ultimamente como metade da dupla She & Him. Cada faixa foi gravada com o maior carinho e isso fica evidente logo de cara. Um álbum onde existe criatividade até mesmo quando segue-se a linha folk. É nesses casos em que fica mais evidente a diferença nada sutil entre idéias originais e copiadas.


1. For Beginners (AKA Mt. Zion)
2. Never Had Nobody Like You (Ft. Zooey Deschanel)
3. Jailbird
4. Hold Time
5. Rave On (Ft. Zooey Dechanel)
6. To Save me (Ft. Jason Lytle)
7. One Hundred Million Years
8. Stars Of Leo
9. Fisher Of Men
10. Oh, Lonesome Me (Ft. Lucinda Williams)
11. Epistemology
12. Blake's View
13. Shangri-La
14. Outro (AKA I'm A Fool To Want You)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Departamento

Diretamente de NY, mais uma banda que ganhou as graças do nosso correspondente: The Budos Band. Mostrei uma faixa desse disco na última edição do podcast. Vale a pena conferir o som funkeado e as viagens instrumentais desse grupo com 12 músicos... Afinal, é uma banda ou é um departamento?!


1. Chicago Falcon
2. Budos Rising
3. Ride or Die
4. Mas o Menos
5. Adeniji
6. King Cobra
7. My Girl
8. Origin Of Man
9. Scorpion
10. Deep In The Sand

Relembrando: agora Basf 90 também no Twitter!

sábado, 14 de março de 2009

Podcast #16

Uma edição que vai ao Brooklyn, volta fazendo escala no Recife, mas começa viajando no tempo até 1971 para ver a inspiração direta de Joni Mitchell na turma do novo-folk.



E segue a lista:
Joni Mitchell - This Flight Tonight
The Budos Band - Ride or Die
Pocilga DeLuxe - Flávia Inflável
Pocilga DeLuxe - Tique
Delaney & Bonnie - Long Road Ahead
Silkworm - Nerves

quinta-feira, 12 de março de 2009

Oasis Redux

O Oasis já apanhou bastante neste blog. Aliás, eu acho que o Oasis só entrou aqui até agora pra tomar pancada. Me sinto à vontade para criticar, já que sou fã da banda, tenho todos os discos e sou testemunha de que os último trabalhos deixaram a desejar. Mesmo com as críticas, não deixarei passar em branco a vinda dos irmãos Gallagher ao Brasil. Estarei lá, com saudade daquela velha dose que eles serviam tão bem.

Estive no primeiro show deles no Rio, em 1998. Também presenciei a arrastada apresentação dos ingleses no Rock in Rio de 2001 e posso dizer que, passados mais de 10 anos do primeiro encontro ao vivo com a banda, a voz de Liam deixa a desejar. No entanto, ainda acho que o pior mal do Oasis é se prender a um setlist fixo e não causar surpresas nos shows.

Tirando vezes em que as músicas são cortadas (e nunca adicionadas), os irmãos Gallagher se prendem a um burocrático roteiro de 20 músicas e sequer mudam a ordem do que tocam. Algumas ausências como "Roll With It" e "Acquiesce" são imperdoáveis e deixam a impressão de que a tarefa não se cumpriu. Mesmo assim, estarei lá, no mesmo lugar de 11 anos atrás, guardando com carinho a memória do sensacional show de 98 e sabendo que vou me divertir. É só não ter qualquer expectativa e a noite será ótima.



Basf 90 está no Twitter!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Alternativa

Como vários blogs estão tendo seus conteúdos apagados ultimamente, não será nada estranho tentar entrar aqui um dia e dar com a cara na porta. Então, vamos fazer o seguinte: além do podcast e do e-mail basf90minutos@yahoo.com, estou criando um Twitter para o blog. Ele fica sendo mais um meio de contato entre nós, ok? Se um dia apagarem nossa fita, a gente continua o falatório por outros caminhos.


Não sei se vou ter disciplina para atualizar o Twitter, mas serve de alternativa para mantermos o contato.

terça-feira, 10 de março de 2009

O curioso caso do Benjamin Button dos discos

Um ótimo exemplo de disco que não envelheceu. Até parece que foi lançado semana passada, mas já são quase 32 anos nas prateleiras surpreendendo gerações de novos ouvintes. Se os Pistols eram uma jogada de marketing, se não sabiam tocar, nada disso faz diferença quando se ouve a explosão inicial de "Holidays in the Sun" e as seguidas cusparadas que saem desse álbum. Não há pausa nem para respirar. We mean it maaaan!


1. Holidays in the Sun
2. Bodies
3. No Feelings
4. Liar
5. God Save the Queen
6. Problems
7. Seventeen
8. Anarchy in the U.K.
9. Submission
10. Pretty Vacant
11. New York
12. EMI

segunda-feira, 9 de março de 2009

All hell can’t stop us now!

Na semana passada, eu comentei sobre o Charles, que comanda o blog Rock For Masses. Resumindo o trabalho dele, pode-se dizer que o RFM está sempre à frente, tanto que é abraçado por gente como o Kid Vinil (que mais de uma vez o citou como o melhor blog de música na internet) e Maurício Valladares (capitão do desconcertante Ronca Ronca).

Pois bem, passei o dia fora e agora, ao chegar em casa, leio a seguinte mensagem do Charles:

"Meu caro, limaram meu blog novamente, puta merda, não dá pra acreditar, um monte de blog por ai fazendo a mesma coisa e nada acontece, até parece algum tipo de perseguição.Será que sou tão importante assim?? Estou pensando em parar de vez e mesmo que volte vou ter que repensar as postagens ou mesmo o estilo do blog. Estou muito chateado, embora soubesse que isso poderia ocorrer novamente. Qualquer coias segue meu e-mail: rockformasses@hotmail.com"

Depois do site original ter sido apagado pelo blogger, agora a segunda encarnação do Rock for Masses passa pela mesma situação. Perseguição, com certeza. Eu proponho o seguinte: se você curtia o Rock For Masses, entre em contato com o Charles. Assim, no caso de surgir uma nova versão do blog, você já fica na lista de e-mails dele e é avisado sobre as novidades.

Agora, será que o Charles deixou o Franz Ferdinand mais pobre? O Rod Stewart teve que vender uma das casas de praia por causa do Rock for Masses? Fala sério...

"All hell can’t stop us now!"
(Guerilla Radio, Rage Against the Machine)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Folkin' a lot

Já notou a quantidade de artistas tocando folk ultimamente? A cada 5 minutos aparece um sujeito ou uma menina dedilhando o violão e cantando como se estivesse em 1960. Eu até poderia dizer que é a nova onda, só que essa já é velha. Mas é impressionante como ainda cola! São Marissas, Petes e Lauras a dar com o pau.

A onda é tão forte que até menina brasileira de 15 anos pega o violão para tocar folk. A justificativa é dizer que curte Johnny Cash e mandar com o violão (às vezes acompanhado de gaita) umas covers ou músicas de autoria própria, mas com versos que poderiam ter saído da lata de lixo da Joni Mitchell. Essa falta de originalidade, essa cópia, esses dedilhados com voz suave. Tudo isso cansa. Um faz, recebe elogios e, na semana seguinte, todo mundo vai atrás.

As pessoas pegam o violão para fazer o que o Bob Dylan fazia em 1964, mas o Dylan de 1965 já não queria fazer o que o Dylan de 64 fazia. O Dylan de 2009, então, nem deve se lembrar de como era o Dylan de 2003. É por isso que o cara é foda. As músicas mudam junto com ele. Afinal, passar 40 anos tocando exatamente a mesma coisa é função dos discos que ele gravou. Não dele. Se você quiser ouvir aquela versão, pega o disco. Só a garotada do novo-velho folk que ainda não sacou isso.

E então? Quem será que vem dedilhando o violão e recebendo elogios na semana que vem?



quinta-feira, 5 de março de 2009

Levantando depois do nocaute

O Bottomless Pit tem em sua formação dois ex-integrantes do Silkworm. Essa frase provavelmente não vai fazer muito sentido para a maioria das pessoas. Eu mesmo só fui saber da existência do Silkworm depois de ouvir esse ótimo disco do Bottomless Pit lançado em 2007.

Só isso já vale para mostrar o quanto o álbum é legal. Ele é um disco que me fez correr atrás de outros discos. Catar o que seus integrantes faziam anteriormente. Bom, voltemos ao assunto: essa estréia do grupo de Chigaco chama-se Hammer of the Gods e tem muita personalidade. Melódico e melancólico sem ser arrastado. O som dos caras é sempre muito bem resolvido.

Os ex-Silkworm Andy Cohen e Tim Midgett certamente fizeram um álbum influenciado pela morte, aos 39 anos, do amigo Michael Dahlquist, baterista do Silkworm. Michael faleceu com mais duas pessoas em um bizarro acidente de carro causado por uma motorista suicida (que, acreditem, foi a única sobrevivente).

Mas ao contrário do nome da banda, ao contrário das circunstâncias em que o álbum foi gravado, o Bottomless Pit não usa sua tristeza como bandeira. Ela é um elemento forte, mas não é o que define a banda e muito menos se apresenta como o norte deste disco tão bom.


1. The Cardinal Movements
2. Dogtag
3. Repossession
4. Leave The Light On
5. Dead Man's Blues
6. Human Out Of Me
7. Greenery
8. Sevens Sing

Crise? Que crise?

TIM Festival e Prêmio TIM perdem patrocínio e podem ser cancelados

RIO - A operadora de celular TIM retirou o patrocínio do Prêmio TIM e do TIM Festival, que só terão suas edições este ano se arranjarem outro patrocinador. A empresa justificou sua decisão com a alegação de que pretende reforçar sua marca através de investimentos em outras áreas.

O TIM Festival foi criado em 2003 como sucessor do Free Jazz, que perdeu o patrocínio depois de criada a lei proibindo a publicidade de marca de cigarros em eventos culturais. A Dueto, produtora do evento, foi comunicada esta quarta-feira sobre a decisão da TIM, e ainda não se pronunciou sobre o fato.

O último TIM Festival foi realizado no Rio, em São Paulo e Vitória, em outubro de 2008, e as principais atrações foram Kanye West, Sonny Rollins e Klaxons.

O Prêmio TIM, que substituiu o Prêmio Sharp em 2002, teve seis versões e na última, ano passado, homenageou o instrumentista e compositor Dominguinhos. Segundo a empresa de telefonia, "os recursos até então destinados ao projeto serão utilizados em outras alternativas de comunicação para a marca da empresa".

"A TIM agradece ao produtor e parceiro José Mauricio Machline pelo profissionalismo dedicado às seis edições do evento", informou um comunicado da empresa.

O criador do Prêmio TIM, José Machline, afirmou que a organização da edição 2009 continua como planejado. Ele alegou que soube que o patrocinador "eventualmente não iria fazer", mas não recebeu nenhum comunicado oficial. Informou que 80% do prêmio está pronto no que diz respeito ao julgamento dos críticos que fazem a seleção.

- Mandei o orçamento para lá e estou esperando. Como o prêmio está marcado para junho, a liberação da verba deve ser por agora - afirmou.

Machline disse ainda que não tem qualquer patrocinador alternativo porque seu contrato com a TIM prevê exclusividade.

Fonte: O Globo Online

quarta-feira, 4 de março de 2009

São Paulo

Roda de Funk é um daqueles discos para se ouvir no sábado de manhã, sem qualquer pretensão de levantar para ir trabalhar. Essa estréia do Funk Como Le Gusta traz uma banda tão entrosada e é tão bem produzido que seus 69 minutos passam voando.

Dos conselhos iniciais às risadas finais, tudo nesse disco é leve, dançante. Nem mesmo a voz de Paula Lima, que às vezes erra o tom e faz firulas vocais demais, faz com que o disco perca pontos. São Paulo nunca foi tão cheia de malandragem quanto nessas interpretações.


1. Entrando Na Sua (Intro)
2. Nervosa
3. Funk De Bamba (Com Fernanda Abreu)
4. Call Me At Cleo´s
5. Olhos Coloridos (Com Sandra De Sá)
6. Zambação
7. Funk Hum
8. Forty Days (Com DJ Hum)
9. Balada Da Paula
10. Dujji
11. Meu Guarda-Chuva
12. Motéis
13. Whistle Stop
14. 16 Toneladas
15. Divirta-Se (Saindo Da Sua)
16. Forty Days Instrumental

Obrigado, Charles!


O Basf 90 Minutos foi indicado ao Prêmio Dardos. Para falar a verdade, eu nunca tinha ouvido falar nele, mas ao que tudo indica, trata-se de um reconhecimento concedido aos blogueiros por outros blogs. O mais interessante é que o Basf 90 foi indicado pelo Rock For Masses!

Para quem ainda não sacou, o Rock For Masses, que está aí na coluna Sempre de Olho, é um blog que coloca sons clássicos e muitos lançamentos disponíveis para download. De alguma forma, o sempre bem-informado Charles saí na frente e disponibiliza os links antes de muitos discos sequer chegarem às prateleiras. Com isso, acabou ganhando alguns inimigos e centenas de admiradores. O RFM teve seu blog original deletado pelo Blogger, mas ressuscitou com tudo em novo endereço.

Assim como o Henrique e o Carlos, dois caras que conheço apenas através das mensagens nos comentários, o Charles é um sujeito que não aceita que seu gosto musical seja limitado ao jabá das rádios. Criou um blog para dividir boa música e dar um tapa na orelha de quem curte os bons sons perdidos por aí.

Resumindo: ser indicado por um cara com um trabalho tão bom, sem nem ao menos nos conhecermos pessoalmente, me deixa feliz demais. Obrigado, Charles! Continue mandando brasa aí no RFM!

Voltando ao Dardos, as regras aos indicados são:
1. Colocar a imagem do selo no blog;
2. Linkar o blog que nos indicou;
3. Indicar mais 15 blogs ao prêmio;
4. Comentar no blog dos indicados sobre essa postagem.

Sem qualquer ordem de preferência, aqui vão os escribas que mais agradam ao Basf 90:

1. American Rock Club
2. Discoteclando
3. Jazzman!
4. Na Cova do Leão
5. Rock for Masses
6. Orelha Extra
7. SaravaClub
8. Dudu2doVinil
9. Ear Flux
10. Tudo Está Rodando
11. Descascaralho
12. 1001 Albuns
13. Kid Vinil
14. 1967 O Ano da Psicodelia
15. Blog do Nirso

terça-feira, 3 de março de 2009

Enrolation

Por algum motivo estou ouvindo muitos discos dos anos 90 ultimamente. Não imagino o porquê. Provavelmente, a proximidade de uma nova década está me deixando saudoso dos sons que ouvia na adolescência. Eu sempre bato na tecla de como era difícil a informação antes da internet em alta velocidade, mas tenho um carinho especial pelos anos 90.

O século virou e nunca mais guardei o nome das músicas das bandas que eu gosto (tirando o primeiro disco dos Strokes). As letras, então, agora saem aos trancos sem os preciosos (e caros) encartes. Mas um "enrolation" aqui e ali é perdoável. Às vezes, a gente acaba até mesmo inventando a letra que queríamos ouvir.

Bom, tudo isso para dizer que meu carinho por 1990 e seus sucessores está estacionado há algumas semanas nesse disco aqui. E aí? Vamos colocar o "enrolation" em dia?


1. The Concept
2. Satan
3. December
4. What You Do To Me
5. I Don't Know
6. Star Sign
7. Metal Baby
8. Pet Rock
9. Sidewinder
10. Alchoholiday
11. Guiding Star
12. Is This Music?