quarta-feira, 18 de junho de 2008

Lençol...


Circulando pela internet acabei encontrando um site bastante interessante e que tem muito a ver com a idéia desse blog: Cassette From My Ex, como o nome diz, traz pessoas contando histórias sobre fitas marcantes que elas receberam de ex-namorados. E o mais legal é que você pode ouvir as fitas na íntegra no próprio site.

Tem a cômica história do cara de 17 anos que só gravou punk rock pra namorada. A fita tinha letras como "Even though you’ll never come clean you know it’s true. Those sheets are dirty. And so are you.” - como é que o sujeito pode achar romântico comparar a namorada com um lençol sujo?! Mas, lendo o artigo da ex-namorada dele, é impossível não simpatizar com a intenção do cara, mesmo com a escolha dos piores versos.

6 comentários:

Anônimo disse...

Bacana o site das coletâneas dos ex-alguma-coisa.

Carlos. disse...

que legal, to indo lá agora.

eu tenho esse hábito de gravar "fitas" hoje em dia "cds" para pessoas que conheço. também curto ganhar uma seleção asim.

Flw

atlantic disse...

Também gosto de gravar cds, mas acho que o mp3 está fazendo o hábito morrer, né? Ninguém fica mais pensando em músicas para selecionar. Como disse a Shelby Lynne, na matéria sobre a volta do vinil: música tem que ser diversão... e não quantidade.

Henrique Kowalsky disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Henrique Kowalsky disse...

Interessante, tb tinha o costume de gravar CDs com coletâneas, para mim e para amigos... Mas o mp3 fez essa "mania" morrer. Ninguém se interessa mais por coletâneas, é música por música ou "tudo de um artista"... Tentei gravar DVDs legais para alguns amigos, mas eles não têm tempo pra vê-los (estão preocupados com outras prioridades). Acaba que eu fico curtindo sozinho ou com minha mulher (quando é algo que ela goste, tipo Derek Trucks). Fazer o quê, né?

atlantic disse...

Pô, Henrique, é uma pena mesmo que esse hábito tão saudável de repassar música boa esteja morrendo.

Quando eu li o livro "Alta Fidelidade", me senti como o protagonista. Um cara que tem até um esquema meio matemático de gravar coletâneas, impor regras (onde vai entrar a música mais lenta, qual música vai abrir). O livro tem um trecho genial onde ele diz que gravar uma fita é muito particular porque você está usando a poesia de outra pessoa pra dizer o que você pensa.

Foi engraçado ler isso porque eu sempre pensei assim.