quinta-feira, 12 de novembro de 2009

The Sampa Issue

O blackout e a necessidade de aproveitar o pouco tempo disponível fizeram com que as impressões sobre o festival Planeta Terra acabassem não rolando no começo dessa semana. Mas vamos a um breve levantamento do que rolou na terra da garoa.

A organização do festival foi excelente e a escolha do Playcenter não poderia ter sido mais acertada. Dois palcos com as bandas começando no horário certo, um ambiente divertido para quem esperava pelos shows e um sistema de bares funcionando relativamente bem. Nem a chuva diminuiu o ânimo do público.

No palco 2, o Copacabana Club fez um show que agradou (mas confesso só ter visto as 4 músicas finais). Vi 3 músicas do Ting Tings e acho que os caras se seguraram sofrivelmente no hype (também, competir com Iggy Pop no mesmo horário não é fácil) e o N.A.S.A. fez um set caprichado para espantar a chuva.

Já no palco principal, o Primal Scream veio com um setlist muito bom, mas com uma potência de som sofrível e um palco sem iluminação nenhuma. Além do som estar baixo, faltava o peso de uma segunda guitarra (trazer um guitarrista só é sacanagem!) para segurar as músicas. E Bob Gillespie estava burocrático nos vocais, fazendo a banda se arrastar no palco até mesmo em clássicos como "Movin' on Up" e "Rocks". No final do show o som melhorou um pouco.



Por não ter acreditado que os horários seriam seguidos à risca, acabei perdendo o começo do ótimo show do Sonic Youth. O que faltou no som do Primal Scream, o SY teve de sobra. A chuva caía sem trégua durante o show dos caras, mas o som estava tão hipnótico que ninguém cogitou sair dali. Difícil saber qual foi o melhor momento do show.



Iggy Pop... O que dizer de Iggy Pop? Faz o seguinte: não vou dizer nada... Dá uma conferida no que o vovô from hell fez no palco.



E como tudo estava social demais...

Um comentário:

Carlos. disse...

Goiania Noise é uma boa
pra quem mora aqui e curte rock, passar por lá é obrigatorio.

Caso decida mesmo se visitar o cerrado. entre em contato.

até