B. B. King na cadeia, uma viagem à África, a marra (no bom sentido) do Kings of Leon e muito mais na vigésima edição do nosso podcast.
Sente a pose do jovem senhor na capa.
Segue a lista:
1. B.B. King - Sweet Sixteen (Live In Cook County Jail, 1971)
2. Tinariwen - Cler Achel
3. Kings Of Leon - Manhattan
4. Elastica - Mad Dog God Dam
5. The Chatham Singers - Upside Mine
6. Pete and The Pirates - Knots
***
Notícia em primeira mão: altas chances de vermos Pocilga Deluxe ao vivo em solo carioca...
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Pedido
Por favor, não deixem de assistir ao ótimo "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei". É inacreditável que um artista como aquele seja totalmente retirado da história musical do patropi (termo que, aliás, ele inventou).
Talvez depois de passar uma hora e meia na presença de Simona, você também queira viver uma vida "sem champignon".
Não perca.
Talvez depois de passar uma hora e meia na presença de Simona, você também queira viver uma vida "sem champignon".
Não perca.
terça-feira, 26 de maio de 2009
A geração que não gosta, mas nunca provou
Do jeito que a coisa anda, o pessoal vai achar que eu sou garoto propaganda da Oi FM. Mesmo assim, vale dar a dica de um ótimo programa de rádio que vai ao ar aos sábados, das 15h às 17h, o Todo Rock. Foi a primeira vez que ouvi e fiquei muito surpreso. Breeders, Franz Ferdinand, Violent Femmes (sério!)... a peteca não caiu nem por um segundo dessas duas horas.
O programa me relembrou o prazer de ouvir rádio à tarde, quando eu era moleque e ficava com uma fita esperando para gravar as músicas de todas aquelas bandas que eu gostava, mas não tinha grana pra conferir.
Hoje em dia, existe uma geração que não faz idéia de como era isso. A surpresa de descobrir uma banda quando você estava esperando para gravar outra. Comecei a gostar do Suede, por exemplo, esperando para gravar Soundgarden. Hoje tem moleque que quer baixar a faixa de sucesso, mas não tem interesse em ouvir o disco inteiro. Não descobre o prazer de dizer que gosta mais de "Drain You" do que de "Smells Like Teen Spirit". É a geração que não gosta, mas nunca provou.
Com o passar dos anos e o emburrecimento do público, as bandas vão ficar com o crachá de uma só música. Os Strokes vão ser a banda do "Last Nite", o Sex Pistols vai ser a banda do "Anarchy in the UK" e por aí vai. As obras de onde saíram esses hinos contra o marasmo não vão significar nada. Mas, pensando bem, a burrice e a desinformação não são exclusividade dos tempos atuais, né?
Ainda bem que ainda existem alguns que nadam contra a pasmaceira e combatem esse povo que cisma em tomar sorvete com a testa. Por um tempo, foi só o Ronca Ronca. Agora tem o Massari, chegou o Todo Rock, Tom Leão e Kid Vinil voltaram com seus respectivos programas pela internet. Sinto que, aos poucos, estamos ganhando nosso espaço de volta.
O programa me relembrou o prazer de ouvir rádio à tarde, quando eu era moleque e ficava com uma fita esperando para gravar as músicas de todas aquelas bandas que eu gostava, mas não tinha grana pra conferir.
Hoje em dia, existe uma geração que não faz idéia de como era isso. A surpresa de descobrir uma banda quando você estava esperando para gravar outra. Comecei a gostar do Suede, por exemplo, esperando para gravar Soundgarden. Hoje tem moleque que quer baixar a faixa de sucesso, mas não tem interesse em ouvir o disco inteiro. Não descobre o prazer de dizer que gosta mais de "Drain You" do que de "Smells Like Teen Spirit". É a geração que não gosta, mas nunca provou.
Com o passar dos anos e o emburrecimento do público, as bandas vão ficar com o crachá de uma só música. Os Strokes vão ser a banda do "Last Nite", o Sex Pistols vai ser a banda do "Anarchy in the UK" e por aí vai. As obras de onde saíram esses hinos contra o marasmo não vão significar nada. Mas, pensando bem, a burrice e a desinformação não são exclusividade dos tempos atuais, né?
Ainda bem que ainda existem alguns que nadam contra a pasmaceira e combatem esse povo que cisma em tomar sorvete com a testa. Por um tempo, foi só o Ronca Ronca. Agora tem o Massari, chegou o Todo Rock, Tom Leão e Kid Vinil voltaram com seus respectivos programas pela internet. Sinto que, aos poucos, estamos ganhando nosso espaço de volta.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
90/60
The Sonics transformou a distorção e tudo aquilo que era tido como imperfeito em música. O som muitas vezes era abafado, a bateria era estourada, tudo parecia estar sem a equalização correta. Falando assim, pode parecer que os elementos fora de lugar mascaravam a falta de talento da banda. Mas isso seria uma afirmação totalmente absurda. O fato é que os Sonics eram crus demais para a década de 60 e abriram caminho para muita gente que levou a fama.
O punk, o garage rock e todos aqueles que adotaram o estilo "faça você mesmo" devem muito ao pioneirismo e às distorções que saiam dos amplificadores dos Sonics. Metade dos discos dos anos 90 não existiriam se não fosse por esses sujeitos aqui.
1. The Witch
2. Do You Love Me (The Contours)
3. Roll Over Beethoven (Chuck Berry)
4. Boss Hoss
5. Dirty Robber (The Wailers)
6. Have Love Will Travel (Richard Berry)
7. Psycho
8. Money (That's What I Want) (Barrett Strong)
9. Walkin' the Dog (Rufus Thomas)
10. Night Time is the Right Time (Ray Charles)
11. Strychnine
12. Good Golly Miss Molly (Little Richard)
13. Keep A Knockin' (Little Richard)
14. Don't Believe in Christmas
15. Santa Claus
16. The Village Idiot
PS: as canções natalinas no final do disco são, logicamente, faixas-bônus do relançamento do álbum.
O punk, o garage rock e todos aqueles que adotaram o estilo "faça você mesmo" devem muito ao pioneirismo e às distorções que saiam dos amplificadores dos Sonics. Metade dos discos dos anos 90 não existiriam se não fosse por esses sujeitos aqui.
1. The Witch
2. Do You Love Me (The Contours)
3. Roll Over Beethoven (Chuck Berry)
4. Boss Hoss
5. Dirty Robber (The Wailers)
6. Have Love Will Travel (Richard Berry)
7. Psycho
8. Money (That's What I Want) (Barrett Strong)
9. Walkin' the Dog (Rufus Thomas)
10. Night Time is the Right Time (Ray Charles)
11. Strychnine
12. Good Golly Miss Molly (Little Richard)
13. Keep A Knockin' (Little Richard)
14. Don't Believe in Christmas
15. Santa Claus
16. The Village Idiot
PS: as canções natalinas no final do disco são, logicamente, faixas-bônus do relançamento do álbum.
sábado, 23 de maio de 2009
A coleção
Paul Mawhinney tem a maior coleção de discos de vinil do mundo. As prateleiras do cara têm mais de dois milhões de títulos, incluindo singles absurdamente raros. Estima-se que a coleção, que inclui o primeiro vinil lançado no mundo, valha 50 milhões de dólares.
Como Paul é diabético, mal consegue enxergar e acaba de chegar aos 69 anos, ele sonha que alguém compre seus discos pela pechincha de 3 milhões de dólares. Um considerável desconto de 47 milhões.
As capas de alguns álbuns que ele puxa são de fazer qualquer maníaco por vinil assaltar banco no dia 10. A coleção permanece encalhada, sem qualquer oferta de compradores.
Como Paul é diabético, mal consegue enxergar e acaba de chegar aos 69 anos, ele sonha que alguém compre seus discos pela pechincha de 3 milhões de dólares. Um considerável desconto de 47 milhões.
As capas de alguns álbuns que ele puxa são de fazer qualquer maníaco por vinil assaltar banco no dia 10. A coleção permanece encalhada, sem qualquer oferta de compradores.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
O que o mundo precisa...
Faz pouco tempo que eu comentei sobre a nova (ou eternamente em círculos?) onda folk. Pois bem, ouvindo uns programas passados do Massari na Oi FM, voltou aos meus tímpanos um som que rolava no Lado B, excelente programa que salvava muitos ouvidos e olhos carentes na MTV dos anos 90. A banda chama-se Cracker e a música "Teen Angst" tem um refrão que cola no nosso post feito superbonder.
Cause what the world needs now
is a new kind of tension
cause the old one just bores me to death
cause what the world needs now
is another folk singer
like I need a hole in my head
Tão direto e bem humorado que dispensa tradução, não?
Cause what the world needs now
is a new kind of tension
cause the old one just bores me to death
cause what the world needs now
is another folk singer
like I need a hole in my head
Tão direto e bem humorado que dispensa tradução, não?
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Veteranos em ação
Olha os veteranos se engraçando pra cima de 2009. Meat Puppets aparece em sensacional forma (tal qual REM, no ano passado) e traz o ensolarado Sewn Together, lançado essa semana. Para quem não associa o nome ao som, vá até o seu mp3 player, aperte o MTV Unplugged do Nirvana e espere Kurt Cobain anunciar com prazer a entrada do Meat Puppets no palco. Isso antes de tocar três covers da banda.
1. Sewn Together
2. Blanket Of Weeds
3. I'm Not You
4. Sapphire
5. Rotten Shame
6. Go To Your Head
7. Clone
8. Smoke
9. S.K.A.
10. Nursery Rhyme
11. The Monkey And The Snake
12. Love Mountain
PS: não chegamos nem na metade do ano e os lançamentos até aqui já são de deixar qualquer fã de música sem fôlego. Assim que junho virar a fita para o lado b, aposto que as coisas vão pegar ainda mais fogo. We don't need no water, let the motherfucker burn!
1. Sewn Together
2. Blanket Of Weeds
3. I'm Not You
4. Sapphire
5. Rotten Shame
6. Go To Your Head
7. Clone
8. Smoke
9. S.K.A.
10. Nursery Rhyme
11. The Monkey And The Snake
12. Love Mountain
PS: não chegamos nem na metade do ano e os lançamentos até aqui já são de deixar qualquer fã de música sem fôlego. Assim que junho virar a fita para o lado b, aposto que as coisas vão pegar ainda mais fogo. We don't need no water, let the motherfucker burn!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Mensagem do Jumboteko
Essa semana o capitão do Jumboteko (que os menos íntimos conhecem como Ronca Ronca), Maurício Valladares, entrou em contato com o blog com a pergunta: afinal, qual rádio tocou Kings of Leon? A resposta: a própria Oi FM, casa do Ronca Ronca e do Etc., programa do Massari. E o mais legal: tocou às 11 da matina, na programação normal!
Segue abaixo a nova mensagem que acaba de chegar por aqui:
"my dear atlantic,
eu nem sabia da Oi estar tocando a banda. acho que seria fundamental você informar aos seus leitores tal proeza do rádio carioca. que tal? afina, há quantos anos a gente não chora sobre o dial
cheers
m.v"
Está dado o recado, Mauval! O Basf 90 critica, senta o pau, aponta os erros... Mas na hora de ter dado o crédito, vacilamos. Essa merece puxão de orelha!
Abraços.
Segue abaixo a nova mensagem que acaba de chegar por aqui:
"my dear atlantic,
eu nem sabia da Oi estar tocando a banda. acho que seria fundamental você informar aos seus leitores tal proeza do rádio carioca. que tal? afina, há quantos anos a gente não chora sobre o dial
cheers
m.v"
Está dado o recado, Mauval! O Basf 90 critica, senta o pau, aponta os erros... Mas na hora de ter dado o crédito, vacilamos. Essa merece puxão de orelha!
Abraços.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Sem camisa
Quando adolescente, na década de 90, tive o prazer de assistir a dois ótimos shows do Bad Religion no então Metropolitan. Um deles foi marcante para mim, pois estávamos na época em que a playboyzada praticante de jiu-jitsu curtia ir aos shows e estragar a festa de todo mundo. Nesse dia não foi diferente.
Greg Graffin, vocalista do Bad Religion, subiu ao palco e sentiu o clima logo de cara. Parou e pediu aos seguranças que retirassem alguns "sujeitos sem camisa" do recinto. A banda tocou com vontade, emendou clássicos que fizeram todo mundo pular, mas volta e meia as brigas eram retomadas com ainda mais violência. Quer dizer, brigas não: espancamentos, pois uma briga envolve, geralmente, duas pessoas dispostas a tal.
Do palco, a banda se alternava entre tocar e apontar os valentões aos seguranças. Foi então que, com apenas 50 minutos de apresentação, Greg Graffin se despediu do público com algo como: "Nós não viemos assistir a ninguém se machucando. Boa noite e muito obrigado aos que vieram ouvir a música". O show acabou ali.
Desde então, guardo um tremendo respeito pela banda. Já não acompanho seus lançamentos, e imagino que sejam discos bem repetitivos. Mesmo assim, deixo aqui hoje o álbum Recipe For Hate, clássico de 1993 que foi lançado no Brasil pela Paradoxx. (Aliás, só pra constar, a Paradoxx volta e meia me frustrava com seus discos com som mais baixo do que os importados). Destaque para a ótima "American Jesus" e sua letra que ironiza a atitude americana de só olhar para o próprio umbigo.
1. Recipe For Hate
2. Kerosene
3. American Jesus
4. Portrait Of Authority
5. Man With A Mission
6. All Good Soldiers
7. Watch It Die
8. Struck A Nerve
9. My Poor Friend Me
10. Lookin' In
11. Don't Pray On Me
12. Modern Day Catastrophists
13. Skyscraper
14. Stealth
A propósito, uma curiosidade: Eddie Vedder, do Pearl Jam, canta o segundo verso da música "Watch It Die".
Greg Graffin, vocalista do Bad Religion, subiu ao palco e sentiu o clima logo de cara. Parou e pediu aos seguranças que retirassem alguns "sujeitos sem camisa" do recinto. A banda tocou com vontade, emendou clássicos que fizeram todo mundo pular, mas volta e meia as brigas eram retomadas com ainda mais violência. Quer dizer, brigas não: espancamentos, pois uma briga envolve, geralmente, duas pessoas dispostas a tal.
Do palco, a banda se alternava entre tocar e apontar os valentões aos seguranças. Foi então que, com apenas 50 minutos de apresentação, Greg Graffin se despediu do público com algo como: "Nós não viemos assistir a ninguém se machucando. Boa noite e muito obrigado aos que vieram ouvir a música". O show acabou ali.
Desde então, guardo um tremendo respeito pela banda. Já não acompanho seus lançamentos, e imagino que sejam discos bem repetitivos. Mesmo assim, deixo aqui hoje o álbum Recipe For Hate, clássico de 1993 que foi lançado no Brasil pela Paradoxx. (Aliás, só pra constar, a Paradoxx volta e meia me frustrava com seus discos com som mais baixo do que os importados). Destaque para a ótima "American Jesus" e sua letra que ironiza a atitude americana de só olhar para o próprio umbigo.
1. Recipe For Hate
2. Kerosene
3. American Jesus
4. Portrait Of Authority
5. Man With A Mission
6. All Good Soldiers
7. Watch It Die
8. Struck A Nerve
9. My Poor Friend Me
10. Lookin' In
11. Don't Pray On Me
12. Modern Day Catastrophists
13. Skyscraper
14. Stealth
A propósito, uma curiosidade: Eddie Vedder, do Pearl Jam, canta o segundo verso da música "Watch It Die".
domingo, 17 de maio de 2009
A bit o' soul
Final de semana de apresentações impecáveis aqui no blog. Depois de Ronnie Lane, agora é a vez da dupla Sam & Dave, nomes lendários de uma das maiores gravadoras de soul no mundo, a americana Stax. Essa apresentação ocorreu em 1967, na Noruega. Detalhe para o desnorteamento dos policiais buscando conter uma pacífica e educada platéia.
sábado, 16 de maio de 2009
O chefe
Ronnie Lane e a Slim Chance soltando a mão com um clássico de Chuck Berry. Olha a felicidade estampada na cara dos músicos. Também, com um "chefe" gente boa desses...
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Buzina
Semana passada, estava dirigindo num dia quente pra caramba e num carro sem ar-condicionado. Janela aberta, ouvindo os sons da natureza: buzinas, freios de ônibus, taxista xingando motorista de van (a luta do mal contra o mal, interessante, hein). Em meio a esse caldeirão de atitudes amáveis, surge na rádio "Sex On Fire", do Kings of Leon. A faixa deu um descanso aos meus dedos, que apertam sem parar as estações pré-programadas do rádio em busca de algo que não maltrate os ouvidos.
A faixa em questão está no ótimo Only By The Night, disco lançado no ano passado. Para quem espera um Kings of Leon mais explosivo, pode esquecer. São melodias mais suaves e músicas que dão vontade de cantar junto como "Use Somebody" e "Revelry". Pode decepcionar alguns que esperavam uma atitude menos radiofônica por parte da banda, mas garanto que os que procuram boas canções para cantar num engarrafamento ficarão muito felizes.
1. Closer
2. Crawl
3. Sex On Fire
4. Use Somebody
5. Manhattan
6. Revelry
7. 17
8. Notion
9. I Want You
10. Be Somebody
11. Cold Desert
PS: o disco também é ótimo sem o engarrafamento, ok?
A faixa em questão está no ótimo Only By The Night, disco lançado no ano passado. Para quem espera um Kings of Leon mais explosivo, pode esquecer. São melodias mais suaves e músicas que dão vontade de cantar junto como "Use Somebody" e "Revelry". Pode decepcionar alguns que esperavam uma atitude menos radiofônica por parte da banda, mas garanto que os que procuram boas canções para cantar num engarrafamento ficarão muito felizes.
1. Closer
2. Crawl
3. Sex On Fire
4. Use Somebody
5. Manhattan
6. Revelry
7. 17
8. Notion
9. I Want You
10. Be Somebody
11. Cold Desert
PS: o disco também é ótimo sem o engarrafamento, ok?
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Um ano de Basf 90!
Há 365 dias, dávamos de cara com o primeiro post desse blog. A intenção era manter contato e continuar trocando sons e idéias com amigos que foram morar longe. De lá pra cá, novos participantes foram surgindo por aqui e novos meios de interagir também. Prova disso foi a criação do nosso programa, o podcast Basf 90 Minutos. Então, é com ele que vamos comemorar essa primeira volta ao redor do sol. Edição especial com uma hora de duração!
Os agradecimentos, as mancadas e os bons sons estão todos aí. Mesmo assim, vale reforçar: obrigado a você que ajuda, participa, rebobina e toca essa fita! Abraços.
atlantic
Nesta edição de aniversário:
1. Secos e Molhados - Flores Astrais
2. The Rakes - Retreat
3. T. Rex - Metal Guru
4. Bob Dylan - If You Gotta Go, Go Now
5. Jacques Dutronc - Fais Pas Ci, Fais Pas Ça
6. Primal Scream - The 99th Floor
7. The Pains Of Being Pure At Heart - Young Adult Friction
8. TV On The Radio - Red Dress
9. Beck - Youthless
10. Toni Tornado - O Jornaleiro
11. Al Green - Standing in The Rain
12. Smith - Tell Him No
13. Pocilga Deluxe - Paris É Uma Festa
14. Rolling Stones - 100 Years Ago
15. Violent Femmes - Gone Daddy Gone
Os agradecimentos, as mancadas e os bons sons estão todos aí. Mesmo assim, vale reforçar: obrigado a você que ajuda, participa, rebobina e toca essa fita! Abraços.
atlantic
Nesta edição de aniversário:
1. Secos e Molhados - Flores Astrais
2. The Rakes - Retreat
3. T. Rex - Metal Guru
4. Bob Dylan - If You Gotta Go, Go Now
5. Jacques Dutronc - Fais Pas Ci, Fais Pas Ça
6. Primal Scream - The 99th Floor
7. The Pains Of Being Pure At Heart - Young Adult Friction
8. TV On The Radio - Red Dress
9. Beck - Youthless
10. Toni Tornado - O Jornaleiro
11. Al Green - Standing in The Rain
12. Smith - Tell Him No
13. Pocilga Deluxe - Paris É Uma Festa
14. Rolling Stones - 100 Years Ago
15. Violent Femmes - Gone Daddy Gone
terça-feira, 12 de maio de 2009
Homem de palavra
Os boatos já começaram a circular: parece que os Stone Roses voltarão a se reunir para uma pequena turnê de 21 shows. Algo inesperado para a maioria dos fãs, já que o vocalista Ian Brown recentemente jurou que não voltaria de jeito nenhum a tocar com a banda nessa encarnação.
O fato é que 2009 é um ano comemorativo para o Stone Roses. Faz 20 anos que o primeiro disco do grupo foi lançado e o álbum sairá em edição especial agora em junho. Apesar de ter apenas dois discos lançados, a fama dos caras e a penca de coletâneas nas prateleiras faz parecer que são donos de uma discografia bem maior. Coisas da indústria fonográfica, que aproveita, recicla e relança tudo o que possa vender um pouquinho mais.
Enquanto aguardamos a edição especial prometida para junho, deixo aqui a coletânea mais legal de trabalhos do Stone Roses. Agora nos resta rezar para que Ian Brown, esse homem de palavra, jure que a banda nunca pisará no Brasil com essa turnê.
1. I Wanna Be Adored
2. She Bangs The Drums
3. Ten Storey Love Song
4. Waterfall
5. Made Of Stone
6. Love Spreads
7. What The World Is Waiting For
8. Sally Cinnamon
9. Fools Gold
10. Begging You
11. Elephant Stone
12. Breaking Into Heaven
13. One Love
14. This Is The One
15. I Am The Resurrection
O fato é que 2009 é um ano comemorativo para o Stone Roses. Faz 20 anos que o primeiro disco do grupo foi lançado e o álbum sairá em edição especial agora em junho. Apesar de ter apenas dois discos lançados, a fama dos caras e a penca de coletâneas nas prateleiras faz parecer que são donos de uma discografia bem maior. Coisas da indústria fonográfica, que aproveita, recicla e relança tudo o que possa vender um pouquinho mais.
Enquanto aguardamos a edição especial prometida para junho, deixo aqui a coletânea mais legal de trabalhos do Stone Roses. Agora nos resta rezar para que Ian Brown, esse homem de palavra, jure que a banda nunca pisará no Brasil com essa turnê.
1. I Wanna Be Adored
2. She Bangs The Drums
3. Ten Storey Love Song
4. Waterfall
5. Made Of Stone
6. Love Spreads
7. What The World Is Waiting For
8. Sally Cinnamon
9. Fools Gold
10. Begging You
11. Elephant Stone
12. Breaking Into Heaven
13. One Love
14. This Is The One
15. I Am The Resurrection
sábado, 9 de maio de 2009
Baby
Quando Quentin Tarantino dá uma garimpada nos discos pra fazer uma trilha sonora, sempre sai algo que ficou totalmente esquecido no fundo do baú. No divertido "Death Proof", o sujeito desenterrou uma canção que, pelo menos uma vez por semana, passa pelos meus ouvidos.
As opiniões são bem divididas sobre o filme, mas dificilmente se cria polêmica sobre a qualidade dessa banda chamada Smith.
As opiniões são bem divididas sobre o filme, mas dificilmente se cria polêmica sobre a qualidade dessa banda chamada Smith.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Rápidas considerações sobre ontem
Já que o show passou pela TV, vou fazer apenas rápidos comentários sobre o Oasis no Rio de Janeiro.
Platéia: casa lotada, muita gente que ainda usava shampoo da Turma da Mônica quando Noel e seus ilustres funcionários lançaram o primeiro disco. Vi uma menina de uns 17 anos tomando 2 latas de Red Bull na sequência para "dar energia para segurar o show". Deus do céu... energia para um show do Oasis?! A banda com a presença de palco mais estática do planeta? Queria que ela tivesse ido ao show do Bad Religion em 98, aquele que foi encerrado com 1 hora de apresentação porque a porradaria era tanta que alguém ia acabar morrendo.
Som: um esporro. Estou surdo até agora. As guitarras e a bateria estavam altas pra cacete. Liam Gallagher passou metade do show gesticulando (e xingando) na direção dos técnicos de som. Ele mandava que o volume das guitarras fosse diminuído, mas como quem manda é o Noel, o irmão mais novo foi comicamente ignorado pelo pessoal da técnica.
Setlist: sem novidades, como era de se esperar. No entanto, é ótimo ver a disposição do novo baterista da banda. É o melhor que o grupo já teve. E olha que eles trocam de baterista como patricinha troca de roupa. Sem contar que, com a energia do batera, tivemos as melhores versões de "Rock n' Roll Star" e "Supersonic" já tocadas em terras cariocas.
Pista Vip: eu estava lá no fundo do Citibank Hall, praticamente encostado na parede com a minha namorada, quando surge um cara, bate no meu ombro e pergunta se nós queremos ir pra pista vip. Como assim, cara? Meu ingresso de pista normal vai receber um upgrade?! Eu topo, claro. Ao perguntar o motivo da inusitada proposta, a resposta foi: "sou da organização do evento e estou selecionando alguns casais para a pista vip. É um presente".
Pista Vip 2: o lugar é espaçoso e você vê o show numa boa. Até as meninas mais baixinhas aproveitam a boa visão do palco sem maiores dificuldades. Eu pagaria R$ 400 para estar ali? Com certeza não. Já achei o ingresso de pista normal a R$ 180 um absurdo. Mas é ótimo curtir o show a 10 metros do palco sem ser totalmente amassado e pisado. Enquanto existir pelo menos uma alma disposta a dar quase um salário mínimo pra ficar lá na frente, a pista vip vai existir. E os fãs de verdade vão ficar lá atrás, até que alguém dê um tapinha no seu ombro e coloque uma pulseira no seu braço.
Platéia: casa lotada, muita gente que ainda usava shampoo da Turma da Mônica quando Noel e seus ilustres funcionários lançaram o primeiro disco. Vi uma menina de uns 17 anos tomando 2 latas de Red Bull na sequência para "dar energia para segurar o show". Deus do céu... energia para um show do Oasis?! A banda com a presença de palco mais estática do planeta? Queria que ela tivesse ido ao show do Bad Religion em 98, aquele que foi encerrado com 1 hora de apresentação porque a porradaria era tanta que alguém ia acabar morrendo.
Som: um esporro. Estou surdo até agora. As guitarras e a bateria estavam altas pra cacete. Liam Gallagher passou metade do show gesticulando (e xingando) na direção dos técnicos de som. Ele mandava que o volume das guitarras fosse diminuído, mas como quem manda é o Noel, o irmão mais novo foi comicamente ignorado pelo pessoal da técnica.
Setlist: sem novidades, como era de se esperar. No entanto, é ótimo ver a disposição do novo baterista da banda. É o melhor que o grupo já teve. E olha que eles trocam de baterista como patricinha troca de roupa. Sem contar que, com a energia do batera, tivemos as melhores versões de "Rock n' Roll Star" e "Supersonic" já tocadas em terras cariocas.
Pista Vip: eu estava lá no fundo do Citibank Hall, praticamente encostado na parede com a minha namorada, quando surge um cara, bate no meu ombro e pergunta se nós queremos ir pra pista vip. Como assim, cara? Meu ingresso de pista normal vai receber um upgrade?! Eu topo, claro. Ao perguntar o motivo da inusitada proposta, a resposta foi: "sou da organização do evento e estou selecionando alguns casais para a pista vip. É um presente".
Pista Vip 2: o lugar é espaçoso e você vê o show numa boa. Até as meninas mais baixinhas aproveitam a boa visão do palco sem maiores dificuldades. Eu pagaria R$ 400 para estar ali? Com certeza não. Já achei o ingresso de pista normal a R$ 180 um absurdo. Mas é ótimo curtir o show a 10 metros do palco sem ser totalmente amassado e pisado. Enquanto existir pelo menos uma alma disposta a dar quase um salário mínimo pra ficar lá na frente, a pista vip vai existir. E os fãs de verdade vão ficar lá atrás, até que alguém dê um tapinha no seu ombro e coloque uma pulseira no seu braço.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Montanha-russa
Hoje é dia dos cariocas cruzarem pela terceira vez o caminho dos irmãos Gallagher. E como vivemos num tempo onde informação jorra pelos ouvidos, já saio de casa sabendo o que os caras vão tocar, o que não vão tocar, qual é a ordem das músicas... e olha que eu nem fui atrás dessa informação!
Mas é como andar na montanha-russa: você já sabe como é, e mesmo assim entra na fila pra ir de novo.
Mas é como andar na montanha-russa: você já sabe como é, e mesmo assim entra na fila pra ir de novo.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Soul Power
Seu Rodrigues, nosso correspondente em NY, aparece com uma mensagem curta e grossa:
Em 1974, grandes nomes do Soul juntaram-se aos mais renomados artistas africanos para três noites de shows no Zaire. O sonho dos organizadores do festival se tornou realidade a partir do momento em que convenceram o empresário (e picareta-mor) Don King a montar o evento junto com a épica luta entre Muhammad Ali e George Foreman.
Rapaz... Esse documentário tem sérias chances de ser a melhor película a passar pelos cinemas brasileiros em 2009. Estréia nos cinemas americanos no dia 10 de julho, e eu fico aqui me coçando, esperando isso passar num "Espaço Estação Qualquer Coisa", lá em Botafogo.
Em 1974, grandes nomes do Soul juntaram-se aos mais renomados artistas africanos para três noites de shows no Zaire. O sonho dos organizadores do festival se tornou realidade a partir do momento em que convenceram o empresário (e picareta-mor) Don King a montar o evento junto com a épica luta entre Muhammad Ali e George Foreman.
Rapaz... Esse documentário tem sérias chances de ser a melhor película a passar pelos cinemas brasileiros em 2009. Estréia nos cinemas americanos no dia 10 de julho, e eu fico aqui me coçando, esperando isso passar num "Espaço Estação Qualquer Coisa", lá em Botafogo.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Indisfarçável
Tem coisas na vida que são indisfarçáveis. Com toda certeza, os caras do Franz Ferdinand devem ter ouvido Entertainment, do Gang of Four, sem parar. Deve ter sido aquele disco que deu o click na molecada: "porra, vou comprar uma guitarra", "cara, vou aprender a tocar baixo assim".
Em 1979, o Gang of Four fazia o que o Franz e o Bloc Party fazem hoje. Baixo vibrante, bateria militarmente marcada e guitarras maravilhosas emoldurando músicas que dão vontade de sair pulando por aí. Se alguém virasse e dissesse que essa é a nova banda da moda no Reino Unido, 98% das pessoas acreditariam. O som do Gang of Four é, definitivamente, muito atual.
1. Ether
2. Natural's Not In It
3. Not Great Men
4. Damaged Goods
5. Return The Gift
6. Guns Before Butter
7. I Found That Essence Rare
8. Glass
9. Contract
10. At Home He's A Tourist
11. 5.45
12. Anthrax
13. Outside The Trains Don't Run On Time (Bonus Track)
14. He'd Send In The Army (Bonus Track)
15. It's Her Factory (Bonus Track)
Em 1979, o Gang of Four fazia o que o Franz e o Bloc Party fazem hoje. Baixo vibrante, bateria militarmente marcada e guitarras maravilhosas emoldurando músicas que dão vontade de sair pulando por aí. Se alguém virasse e dissesse que essa é a nova banda da moda no Reino Unido, 98% das pessoas acreditariam. O som do Gang of Four é, definitivamente, muito atual.
1. Ether
2. Natural's Not In It
3. Not Great Men
4. Damaged Goods
5. Return The Gift
6. Guns Before Butter
7. I Found That Essence Rare
8. Glass
9. Contract
10. At Home He's A Tourist
11. 5.45
12. Anthrax
13. Outside The Trains Don't Run On Time (Bonus Track)
14. He'd Send In The Army (Bonus Track)
15. It's Her Factory (Bonus Track)
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